“Eu tenho trauma do Itaú”

O desabafo da pensionista do Estado do Rio Adriana de Lima Torres; ela esteve entre os mais de dois mil atendidos no primeiro dia de abertura de contas correntes do funcionalismo estadual na estrutura montada pelo Bradesco no centro; tenente reformado Alfeu Carvalho (foto) diz que abrir processo contra o antigo banco por cobranas indevidas de tarifas; vdeo



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247 – Está em pleno andamento o processo de migração de contas correntes dos servidores públicos estaduais, aposentados e pensionistas para o Bradesco. O banco concentrou na Cidade Nova, no centro do Rio, dentro de Espaço Sul America, o atendimento aos novos clientes, cujo comparecimento é pré-agendado. No início do ano, o Bradesco ganhou a licitação pública para ter o direito a receber as cerca de 460 mil contas correntes do funcionalismo estadual. O banco pretende abrir no Rio, nos próximos meses, 100 novas agências para completar sua estratégia de aumentar fortemente sua presença no Estado.

Com capacidade para atender até 6 mil servidores a cada dia, uma grande estrutura está montada, com a participação de mais de 1,5 mil funcionários da instituição. A partir da apresentação de documentos de identificação e residência, o servidor completa em cerca de 20 minutos todo o processo de abertura da conta corrente, saindo de lá com seu cartão de débito e, a depender de seu histórico, também com função crédito. O polo de atendimento estará aberto até o dia 14 de dezembro, entre 8h00 e 18h00 nos dias úteis.

Ontem, no primeiro dia de funcionamento, pensionistas se mostraram surpresos pela grande estrutura montada. “Um espaço deste tamanho mostra que esse banco quer mesmo ganhar espaço entre nós”, afirmou o segundo tenente reformado da PM Alfeu Carvalho dos Santos, de 65 anos. O momento também foi propício para uma série de críticas ao banco que, nos últimos 14 anos, administrou as contas correntes do funcionalismo estadual. O tenente Alfeu, por exemplo, se mostrou está especialmente feliz com migração, depois de uma série de problemas no antigo relacionamento bancário. “Estou acionando o Itaú na Justiça, em razão de uma série de tarifas que me foram cobradas ao longo dos anos sem que houvesse uma justificativa compreensível para tanto”, disse ele. “Quando precisei fazer um empréstimos de 300 reais, vieram para mim com imposições de comprar o que ele chamam de PIC e outros planos de capitalização. Achei que foi uma covardia”, completou. No próximo dia 24, o tenente reformado Alfeu será um dos homenageados em cerimônia promovida pelo 4º Batalhão da PM, em razão de serviços prestados à comunidade. “Servi com orgulho por 33 anos”, lembrou.

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A pensionista Adriana de Lima Torres era outra que também se mostrava satisfeita com a migração. Ela não gostou do relacionamento desenvolvido com o banco onde tinha conta anteriormente. “Eu fiquei com trauma do Itaú, registrou ela. “Com uma renda de 400 reais mensais, deixaram minha irmã contrair um empréstimo superior a 10 mil reais que claramente ela não teria condições de pagar, como, de fato, aconteceu”, narrou. “Foi preciso a ajuda da família para que pudéssemos superar essa dívida”. Em entrevista gravada ao 247, Adriana, cujo pai foi diretor geral de Fiscalização do Rio, falou a sobre o grande processo de migração de contas correntes do qual é uma das personagens. Assista vídeo abaixo:

 

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