Estudante brasileira assassinada quando se preparava para o vestibular é declarada beata pelo Vaticano
Isabel tinha se mudado para Juiz de Fora e queria ser médica. Homem contratado para instalar guarda-roupas em sua casa tentou estuprá-la e, não conseguindo, a matou com 15 facadas

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247 - Assassinada quando tinha 20 anos e morava em Juiz de Fora, onde estudava para o vestibular de medicina, Isabel Cristina Mrad Campos (1962-1982) é oficialmente a nova beata brasileira. A cerimônia em reconhecimento ao martírio da jovem foi realizada neste sábado (10) em Barbacena (MG).
Isabel Cristina foi morta há 40 anos por um homem que trabalhava na montagem de um guarda-roupas em sua casa, relembra a Folha.
Nascida em 29 de julho de 1962 em Barbacena e filha de uma família muito religiosa, ela havia se mudado para Juiz de Fora para fazer cursinho pré-vestibular.
Em 1º de setembro de 1982, o homem contratado para prestar serviços no apartamento em que ela morava com o irmão tentou estuprá-la. Ela resistiu, mas teve as roupas rasgadas, foi agredida, amarrada e amordaçada, antes de ser morta com 15 facadas.
Seu martírio foi reconhecido pelo papa Francisco em outubro de 2020, mas a pandemia da Covid-19 impediu que a cerimônia fosse realizada antes.
Na solenidade deste sábado, realizada no parque de exposições Senador Bias Fortes, na cidade em que Isabel Cristina nasceu, o cardeal Raymundo Damasceno Assis, arcebispo emérito de Aparecida e que presidiu a cerimônia, fez reflexões sobre a morte do corpo, mas não da alma, e disse que a então jovem não teve medo de quem matou seu corpo. O ato foi acompanhado por familiares de Isabel Cristina, como o irmão dela, Paulo Roberto Mrad Campos.
Ele ainda pediu na homilia que o exemplo da agora beata dê coragem às pessoas para aceitarem suas dificuldades e angústias sem temor.
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