Érica Malunguinho propõe cotas em Escolas Técnicas para quem deixar a cadeia em SP
O percentual das cotas é de 10%, conforme o projeto elaborado pela deputada estadual do PSOL
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247 - A deputada estadual Érica Malunguinho (PSOL) protocolou na sexta-feira (20) uma proposta na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) para reservar cotas de 10% das vagas em Escolas Técnicas (Etecs) e Faculdades de Tecnologia do Estado (Fatecs) para quem deixar a cadeia no estado de São Paulo.
"O sistema de pontuação não é suficiente para dar conta do que está previsto nos acordos e legislações (sobre cotas). Além disso, existem outros grupos que precisam ser amparados pelas políticas públicas, como pessoas egressas do sistema prisional e egressas ou internas da Fundação Casa", afirmou. O relato dela foi publicado pelo Terra Brasil.
De acordo com a parlamentar, quase 70% dos internos da Fundação Casa têm entre 15 e 17 anos, "faixa etária em que o ingresso nas Escolas Técnicas passa a ser uma possibilidade para aqueles que têm uma perspectiva de desenvolvimento pessoal por meio do mercado de trabalho formal".
"Ressalta-se que todas essas pessoas buscavam a regularização de documentos pessoais, encaminhamentos para cursos profissionalizantes e oportunidades de inserção no mercado de trabalho. Todavia, apesar da alta demanda, apenas 32 pessoas foram inseridas no mercado de trabalho e 14 encaminhadas para cursos de capacitação profissional, segundo o relatório de ações da Coordenadoria", disse.
Sérgio Camargo
O nome "bandido" chegou ao Trending Tropics (TT), do Twitter, nesta quarta-feira (25), um dia após a chacina que deixou ao menos 25 mortos nessa terça (24), na Vila Cruzeiro, Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro.
Na rede social, uma postagens foi do ex-presidente da Fundação Palmares Sergio Camargo, que aproveitou para reagir à proposta da parlamentar do PSOL, ao afirmar que "bandido não é vítima da sociedade, é vítima das suas más escolhas".
Filiado ao PL, partido de Jair Bolsonaro, o ex-dirigente é conhecido por declarações contra negros.
Em fevereiro, por exemplo, Camargo resolveu culpar o congolês Moïse Kabagambe pelo próprio assassinato, após o africano cobrar seu salário no quiosque Tropicália, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, no dia 24 de janeiro.
O ex-presidente da Fundação Palmares também já afirmou que o movimento negro é uma "escória maldita", composto por "vagabundos". Ele ainda chamou o líder negro Zumbi dos Palmares de "filho da puta que escravizava pretos".
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