Empresa vistoriou gás do restaurante dois dias antes da tragédia

Empresas responsáveis pela manutenção e pelo fornecimento do gás para o Filé de Carioca serão intimadas a depor; delegado vai solicitar imagens do circuito interno do restaurante; polícia já ouviu 15 depoimentos mas ainda não falou com dono do restaurante, que está sob sedativos



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Rio247_ e Agência Estado - A Polícia vai intimar a empresa contratada para fazer a manutenção no sistema de abastecimento de gás do Filé Carioca, na Praça Tiradentes. A empresa fez a vistoria dos equipamentos dois dias antes da tragédia que deixou três mortos e 17 feridos. O delegado Antônio Bonfim, da 5ª Delegacia de Polícia (Cidade Nova), vai intimar ainda os donos da companhia que fazia a entrega de gás no restaurante. Além disso, pretende solicitar à Companhia Estadual de Gás (CEG) informações sobre a tubulação subterrânea da região, onde está localizado o edifício afetado pela explosão. Com essas informações, o delegado pretende indiciar os responsáveis pelo acidente.

O delegado vai solicitar também as imagens do circuito interno do restaurante. Ele explicou que as imagens podem mostrar o horário e como entravam os cilindros de gás usados pelo estabelecimento, que trabalhava com gás canalizado. Ele pretende investigar também se o restaurante tinha uma entrada clandestina para a passagem de botijão e cilindros de gás. Os bombeiros apontam um vazamento de gás como provável causa da explosão no restaurante localizado na térreo, que atingiu até o nono andar do edifício Riqueza, no centro do Rio.

Ao todo, a polícia já ouviu depoimentos de 15 pessoas, inclusive do síndico do prédio, que alegou que o dono do restaurante, Carlos Rogério Amaral, sabia da proibição do uso de gás de botijão no edifício. Amaral era esperado para depor neste sábado. Até o início da tarde, o proprietário do restaurante não tinha aparecido na delegacia.

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Pela manhã, o advogado de Amaral, Bruno Castro, chegou a solicitar que o empresário fosse ouvido em casa por estar sob efeito de medicamentos controlados. O delegado negou o pedido. Em ofício, o advogado teria alegado que o dono do restaurante estava sem condições de depor e anexado um atestado médico ao caso.

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