"É o método miliciano", diz Boulos após serem apagados registros de acesso às imagens do local onde Marcelo Arruda foi morto
O pré-candidato a deputado federal pelo PSOL também citou o caso Marielle Franco
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247 - O pré-candidato a deputado federal do PSOL-SP e líder nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, criticou, nesta quarta-feira (3), o fato de terem sido apagados os registros de acesso às imagens de câmeras de segurança do local onde o tesoureiro do PT Marcelo Arruda foi morto pelo policial Jorge Guaranho, no dia 11 de julho, em Foz do Iguaçu, no Paraná. O bolsonarista responsável pelo assassinato foi preso.
"Perícia aponta que registro de câmeras de segurança foi apagado justamente na noite do assassinato de Marcelo Arruda por um bolsonarista em Foz do Iguaçu. Lembra a história de uma certa Casa 58 num certo condomínio Vivendas da Barra... É o método miliciano!", escreveu Boulos no Twitter.
O número 58 é o da casa de Jair Bolsonaro (PL) no condomínio Vivendas da Barra, na Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro (RJ). Em 2019, um porteiro citou o ocupante do Planalto nas investigações sobre a morte da ex-vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes. Em novembro daquele ano, o funcionário disse que fez errado o registro de entrada do ex-policial militar Élcio Queiroz na casa 58. Havia uma planilha de controle do condomínio horas antes do assassinato da então parlamentar, em 14 de março de 2018.
A ex-vereadora foi morta pelo crime organizado. Marielle foi assassinada em um lugar sem câmeras na região central do município do Rio. Ativista de direitos humanos, a ex-parlamentar denunciava a violência policial cometida contra moradores de favelas e alertava para a atuação de milícias nas periferias da capital.
De acordo com investigadores do estado do Rio, Élcio Queiroz dirigia o carro de onde partiram os tiros que mataram a vereadora. As investigações apontaram que Ronnie Lessa atirou na parlamentar - ele morava no mesmo condomínio de Bolsonaro.
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