Criação de delegacias gera polêmicas no Rio

Para o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado, Fernando Bandeira, é um "equívoco é dar preferência aos policiais mais jovens nas novas delegacias"

Para o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado, Fernando Bandeira, é um "equívoco é dar preferência aos policiais mais jovens nas novas delegacias"
Para o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado, Fernando Bandeira, é um "equívoco é dar preferência aos policiais mais jovens nas novas delegacias" (Foto: Leonardo Lucena)


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Rio247 – Após o secretário se Segurança Público do Rio, José Mariano Beltrame, anuncia a instalação de quatro delegacias em comunidades pacificadas do estado, a Polícia Civil alfinetou a medida. Segundo o jornal O Globo, ao qual o dirigente anunciou a medida, uma das críticas, por exemplo, é o fato de a pasta dar preferência a novos policiais para trabalhar nas novas unidades. Ao justificar tal conduta, o secretário informou que os recém-formados estão "sem os vícios da guerra e da corrupção".

Apesar de elogiar a medida, o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Rio de Janeiro (Sinpol), Fernando Bandeira, afirma o Governo do Estado deveria dar prioridade a delegados e inspetores com experiência em suas respectivas funções.

"Parabenizamos o secretário pela estratégia, mas achamos que o único equívoco é dar preferência aos policiais mais jovens nas novas delegacias. Quando ele (Beltrame) fala "sem os vícios da guerra e da corrupção", parece que os antigos policiais não têm prestígio", declarou o sindicalista.

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Os policiais também questionam a necessidade de montar nessas comunidades toda a estrutura de uma delegacia, o que aumenta as despesas do governo. Segundo o comissário de polícia Marco Pedra, seria possível instalar comissariados, que, na prática, são postos avanços de delegacias.

"Construir toda uma estrutura da delegacia demandaria muito mais tempo, ao passo que um efetivo menor seria mais ágil e eficaz. Será que temos tantas ocorrências assim que não possam ser atendidas por um comissariado?", questionou Pedra.

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As quatro delegacias serão implantadas até janeiro do próximo ano nas comunidades da Rocinha, Manguinhos, Maré e Alemão. Destas, apenas a do Maré não recebeu Unidades de Polícia Pacificadora (UPP).

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