CPI dos Ônibus segue com trabalhos suspensos
Em documento enviado à Justiça, a oposição da Câmara Municipal do Rio negou que existem irregularidades na formação da CPI dos Ônibus; mas os trabalhos continuam paralisados na comissão até que seja resolvido o impasse
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Rio247 – A presidência da Câmara Municipal do Rio enviou um documento à Justiça, nesta segunda-feira (26), negando as irregularidades na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Ônibus apontadas pela oposição. A paralisação dos trabalhos havia sido determinado pela juíza da Vara de Fazenda Pública do Tribunal de Justiça (TJ-RJ) Rosely Nalim. A CPI deve retomar as atividades nos próximos dias.
A oposição recorreu ao Judiciário após alegar que houve irregularidades na formação da CPI sob o argumento de que quatro dos cinco principais integrantes da comissão não assinaram a propostas de instalação da CPI, além de fazerem parte da base governista, que apoia o prefeito Eduardo Paes (PMDB). "A proporcionalidade decorre do princípio da representatividade, que leva em consideração partidos e blocos parlamentares, e não maiorias e minorias", diz o texto, em documento enviados pelos aliados.
Segundo os governistas, a oposição tem como objetivo emperrar os andamento da comissão, o que os oposicionistas negam. Para o vereador Eliomar Coelho (PSOL), a justificativa dos aliados precisa ser melhor fundamentada. "Nós (oposição), oito vereadores de cinco partidos diferentes, tentamos dialogar com eles o tempo todo, mas como não quiseram entender, tivemos de tomar outras medidas. A última alternativa foi entrar com ação na Justiça. Agora, eles precisam apresentar uma justificativa para essa proporcionalidade", declarou, segundo o Portal UOL.
O parlamentar foi quem propôs a instalação da CPI. Além dele, outros quatro integrantes são os vereadores Chiquinho Pezão, que também preside a comissão, Professor Uóston (relator) e Jorginho da S.O.S, os três do PMDB, e Renato Moura, do PTC.
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