Correia após Aécio defender garimpeiros: 'por que não abriu a boca contra as boiadas de Salles e o genocídio indígena?'
"Continua o mesmo golpista que foi corresponsável por ascender Bolsonaro", afirmou o deputado do PT-MG. Confira também as declarações do tucano

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247 - O deputado federal Rogério Correia (PT-MG) criticou nesta segunda-feira (13) o também deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) após o tucano dizer que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) erra nas ações contra o garimpo ilegal no Brasil.
"Aécio Neves diz que governo erra ao 'demonizar' garimpeiros. Por que não abriu a boca enorme e mal lavada para criticar as boiadas de Salles, o genocídio Yanomami e todo tipo de ações criminosas na Amazônia? Continua o mesmo golpista que foi corresponsável por ascender Bolsonaro", escreveu o parlamentar.
As operações policiais contra garimpeiros ilegais começaram em 20 de janeiro, quando o governo federal decretou emergência de saúde pública. Índios inanomâmis foram encontrados com problemas como desnutrição grave e malária.
Segundo o Ministério dos Povos Indígenas, comandado por Sônia Guajajara, 99 crianças do povo ianomami morreram em 2022 por conta do garimpo ilegal na região. A pasta estima que ao menos 570 crianças foram mortas pela contaminação por mercúrio, desnutrição e fome nos últimos anos.
Ao escrever "boiadas" em postagem na rede social, Rogério Correia fez referência à reunião ministerial do dia 22 de abril de 2020, quando o então ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, pediu que o governo Jair Bolsonaro (PL) aproveitasse a atenção da imprensa voltada à pandemia do coronavírus para aprovar "reformas infralegais de desregulamentação e simplificação" na área do meio ambiente e "ir passando a boiada".
Governistas e organizações da sociedade civil vêm pressionando Salles para que ele não seja responsável pela comissão de Meio Ambiente da Câmara. Atualmente, o ex-ministro integra o PL e é deputado federal pelo estado de São Paulo.
A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), também criticou Aécio após o parlamentar atacar Dilma Rousseff (PT) por conta da hipótese de a petista ser presidente do Novo Banco de Desenvolvimento, conhecido como Banco dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
A ex-presidente Dilma sofreu um golpe em 2016 após ser acusada de ter cometido as chamadas "pedaladas fiscais". Naquele ano, a então chefe do Executivo federal foi inocentada naquele ano por técnicos do Senado e pelo Ministério Público.
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