Copa do Mundo: estádios podem ficar prontos, mas sairão mais caros

Membros da Subcomisso Temporria Copa 2014, Olimpada e Paraolimpada 2016, que visitam o Rio de Janeiro nesta segunda acham que estdios estaro prontos para o mundial de futebol; o problema ser o encarecimento das obras e a falta de transporte



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Agência Brasil Vitor Abdala/ Mariana Jungmann – Em visita amanhã (10), ao Rio, os membros da Subcomissão Temporária Copa 2014, Olimpíada e Paraolimpíada 2016 estão otimistas com o andamento, nos estados, das obras dos estádios que serão palco do mundial de futebol. O que preocupa os senadores e deputados são questões ligadas à mobilidade urbana e o controle financeiro das obras, que podem sair mais caras do que o previsto. “Não temo pelas arenas, s jogos vão acontecer porque já passou a parte dos atrasos, das licenças. O que preocupa é o encarecimento das obras”, afirmou a senadora Lídice da Mata, presidente da Subcomissão.

Em todos os estados, as obras de mobilidade urbana estão andando com muita lentidão, avalia a senadora, que visitou cinco das 12 cidades-sedes. Lídice da Mata sustenta que a Copa do Mundo é a “grande oportunidade” de o Brasil voltar a investir nos metrôs de suas cidades. Além disso, a senadora acredita ser preciso mudar o foco dos investimentos em transporte e optar por veículos leves e trens, mas acha que alguns projetos terão que ser priorizados. “Teremos que rever isso, temo que a gente tenha um grande gargalo nessa área”, afirmou.

A senadora também considera preocupante a pouca atenção que está sendo dispensada às redes de proteção social para a população mais vulnerável. “Quais as medidas que os governos vão tomar para inibir a prostituição infantil, o tráfico de drogas, o deslocamento das pessoas em busca de emprego para os centros onde os jogos vão acontecer? É preciso pensar nessas coisas”, questionou Lídice da Mata.

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A visita da Subcomissão Temporária Copa 2014, Olimpíada e Paraolimpíada 2016 começa às 9h desta segunda, com uma reunião com autoridades estaduais e municipais na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Em seguida, a subcomissão visita o Aeroporto Internacional Tom Jobim/Galeãoe cujas instalações físicas vêm recebendo críticas das autoridades fluminenses, e vistoria as obras do Estádio Jornalista Mário Filho, o Maracanã, arena onde poderá ser disputada a final da Copa, cuja reforma custará R$ 776 milhões.

Apesar das preocupações com a questão financeira das obras, a presidente da subcomissão disse estar satisfeita com os novos mecanismos de fiscalização desenvolvidos pelo Tribunal de Contas da União (TCU). De acordo com ela, antes o TCU recebia projetos e dados sobre a realização das obras depois que elas já estavam concluídas. “Agora ele está fiscalizando os contratos de gestão, orientando os tribunais estaduais.”

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Outro ponto positivo apontado por Lídice da Mata é o envolvimento dos estados nos projetos. Segundo ela, estão surgindo experiências interessantes como a Cidade da Copa em Recife (PE), a renovação do centro antigo de Salvador (BA) e o desenvolvimento de um transporte leve parecido com o veículo leve sobre trilhos, feito com tecnologia exclusivamente gaúcha. “Porto Alegre tem um bom projeto de mobilidade urbana aliado à tecnologia desenvolvida pelos gaúchos. Isso é um dado de inovação tecnológica que se acrescente ao legado da Copa”, apontou.

Depois do Rio, a última cidade a ser visitada é São Paulo, no dia 24. Os trabalhos continuarão depois das visitas por meio de audiências públicas.

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