Comício dos royalties pode ter 200 mil pessoas
Estrutura de transportes vai contribuir para juntar o povo; metr, barcas e trens sero grtis das 13h00 s 15h00 da quinta-feira 10; para o funcionalismo estadual, ponto facultativo; caravanas viro do interior do Estado
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Rio 247 _ Gigantescas faixas em conhecidos monumentos – como Cristo Redentor, Pão de Açúcar e outros pontos da zona sul - mobilizam o Rio de Janeiro para a manifestação “Contra a Injustiça - Em Defesa do Rio” que está marcada para às 15h, com concentração em frente à Candelária. O esforço dos governos municipais e estaduais para atrair a população carioca prometem parar o centro do Rio nesta quinta-feira (10). A expectativa do governo é reunir mais de 100 mil pessoas na caminhada até a Cinelândia. Só os municípios produtores prometem trazer 10 mil pessoas em 200 ônibus.
No dia do protesto, as repartições públicas estaduais e municipais terão ponto facultativo. A SuperVia, concessionária responsável pelo serviço de trens no Rio, e barcas vão distribuir passagens gratuitas das 13h às 15h.
O metrô também não vai cobrar passagem das 13h às 15h, para que as pessoas possam ir ao evento, e ao final do protesto, das 20h às 22h, em quatro estações: Cinelândia, Presidente Vargas, Carioca e Uruguaiana.
Nesta segunda-feira (7), o governador Sérgio Cabral se reuniu com prefeitos do interior, deputados e o presidente do Tribunal de Justiça do Rio, desembargador Manoel Alberto Rebêlo para acertar detalhes da manifestação.
Os royalties são tributos pagos pelas empresas aos estados de onde o petróleo é extraído, como o Rio de Janeiro e o Espírito Santo. A nova proposta já aprovada pelo Senado prevê a diminuição do repasse aos estados produtores e um aumento para os que não produzem o óleo.
As regras dependem de aprovação da presidente Dilma, e ainda serão analisadas por uma comissão na Câmara dos Deputados. Se passarem a valer de fato, a arrecadação do Rio com os royalties cairia de 26% para 20%.
A perda da receita dos royalties traz também a preocupação com a diminuição da geração de empregos. A Fecomércio estima a perda de cerca de 1 milhão de postos de trabalho no Estado.
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