Coelho renuncia, esvazia CPI e aposta em paralelismo

De maneira surpreendente, para alguns, vereador Eliomar Coelho, do PSoL, renuncia à cadeira na CPI dos Ônibus; proponente da comissão, ele saiu por discordância sobre sua composição; queria ser o presidente, não deu; foi à Justiça pedir mais um cadeira, conseguiu decisão, mas não dobrou colegas em reunião hoje de quase três horas; anunciou, porem, que vai mostrar documentos que diz possuir aos poucos; até aqui, CPI foi marcada por confusão em plenário, nas galerias e na área externa da Câmara; PSoL pode criar o que chama de CPI Pública, o que explicaria saída do edil

De maneira surpreendente, para alguns, vereador Eliomar Coelho, do PSoL, renuncia à cadeira na CPI dos Ônibus; proponente da comissão, ele saiu por discordância sobre sua composição; queria ser o presidente, não deu; foi à Justiça pedir mais um cadeira, conseguiu decisão, mas não dobrou colegas em reunião hoje de quase três horas; anunciou, porem, que vai mostrar documentos que diz possuir aos poucos; até aqui, CPI foi marcada por confusão em plenário, nas galerias e na área externa da Câmara; PSoL pode criar o que chama de CPI Pública, o que explicaria saída do edil
De maneira surpreendente, para alguns, vereador Eliomar Coelho, do PSoL, renuncia à cadeira na CPI dos Ônibus; proponente da comissão, ele saiu por discordância sobre sua composição; queria ser o presidente, não deu; foi à Justiça pedir mais um cadeira, conseguiu decisão, mas não dobrou colegas em reunião hoje de quase três horas; anunciou, porem, que vai mostrar documentos que diz possuir aos poucos; até aqui, CPI foi marcada por confusão em plenário, nas galerias e na área externa da Câmara; PSoL pode criar o que chama de CPI Pública, o que explicaria saída do edil (Foto: Sheila Lopes)


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Marco Damiani _247 – O PSol tanto fez que saiu da composição da CPI dos Ônibus. De maneira surpreendente, o vereador Eliomar Coelho, um dos três representantes do partido na Câmara e requerente da comissão, renunciou na manhã de hoje à sua cadeira na CPI, em protesto. Ele esteve reunido por quase três horas com outros parlamentares, para tentar conseguir mais uma cadeira na comissão para outro vereador de oposição. Não conseguiu. 

Na semana passada, liderando um grupo de sete edis, Coelho conseguiu decisão judicial que suspendeu os trabalhos da comissão, para que se oferecesse a vaga pleiteada. A maioria, porém, provou que, pelos critérios de proporcionalidade, o pedido era infundado.

Então, Eliomar Coelho renunciou. À medida em que ele era uma único integrante da CPI que assinara o próprio requerimento para a sua instalação, é fácil entender que, agora, a comissão ficou esvaziada. O membros que permaneceram, a começar pelo presidente Henrique Brazão, do PMDB, não estão ente os signatários. Mesmo assim, a CPI já havia convidado a falar o secretário municipal dos Transportes, Carlos Osório.

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O depoimento de Osório, no entanto, foi interrompido, antes do início, por uma guerra de claques e até por um sapatênis atirado sobre o plenário. Osório nem chegou a ir à Câmara. Dias antes, a Casa fora ocupada por um grupo de nove pessoas, com maioria ligada ao PSoL, e tinha um acampamento em suas escadarias.

Agora, o mais provável é que, ao lado da CPI oficial, o PSoL faça, como quer parte de suas bases, uma CPI Púbica, isto é, paralela. É típico do partido agir com esta estratégia. Uma iniciativa deste tipo, no entanto, não teria nenhum poder legal para convocar depoentes ou fechar um relatório aceito formalmente.
Tantas fez o PSoL que conseguiu produzir muito barulho por nada – mas a culpa, é claro, é da maioria da Câmara. Melhor contar outra.

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