Cláudio Castro entrega 500 fuzis e agradece a Flávio Bolsonaro

"Ninguém aqui tem medo de armar a polícia", disse o governador

Cláudio Castro (o terceiro sentado, da esq. para dir.), Flávio Bolsonaro (o quarto sentado, da esq. para a dir.) e outras lideranças no município do Rio
Cláudio Castro (o terceiro sentado, da esq. para dir.), Flávio Bolsonaro (o quarto sentado, da esq. para a dir.) e outras lideranças no município do Rio (Foto: Rogério Santana (Divulgação))


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247 - O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), entregou nesta sexta-feira (7) à Polícia Civil 500 fuzis modelo M400 pro calibre 556, produzidos pela alemã Sig Sauer. Mais de R$ 3 milhões foram destinados para a aquisição das armas, compradas com o dinheiro de emenda parlamentar do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho de Jair Bolsonaro (PL). Ao todo, pelo menos R$ 5,5 milhões deverão ser destinados para a corporação. 

"Ninguém aqui tem medo de armar a polícia, que tem que estar armada, treinada e pronta para agir quando precisar", disse o governador em evento na Cidade da Polícia, um espaço dos policiais civis que ficam na zona norte doi município do Rio de Janeiro (RJ). O senador Flávio Bolsonaro  também se pronunciou. "Eu espero que isso aqui ajude a, pelo menos, equiparar o poder bélico, já que, graças a Deus, ainda temos um treinamento superior".

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O coordenador de Fiscalização de Armas e Explosivos da Polícia Civil, Jader Amaral, comentou sobre a entrega. "Nenhuma pane nos fuzis, em dois dias de teste na fábrica. Além da qualidade do fuzil, recebemos junto uma bandoleira magpul M4, de ponta; com 10 carregadores lancer, com a ponta de metal, um grande ganho, porque hoje é complicado de a gente adquirir; e ele é totalmente ambidestro".

O número de pessoas com registros de armas de fogo aumentou 474% durante o governo Bolsonaro, informou o Anuário de Segurança Pública, com base em informações do Exército. As estatísticas foram referentes às atividades de caçador, atirador desportivo e colecionador (CAC) até 1º de julho de 2022.

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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse no mês passado que a pasta encaminhou para a Casa Civil a proposta da nova regulação para o armamento no país, com a centralização do controle dos registros de armamentos pelo sistema Sinarm da Polícia Federal (PF).

No governo Bolsonaro, pessoas que fazem parte da categoria CACs (colecionadores, atiradores desportivos e caçadores) podiam comprar até 60 armas, sendo 30 de uso restrito (como fuzis e metralhadoras) e 30 de uso permitido (como pistolas e revólveres). O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quer a redução desses limites. A definição de que o número máximo de armas de uso permitido para os CACs seria 16.

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