Caso Juan: testemunhas depõem no 1° dia

No primeiro dia do julgamento do crime contra o menino Juan de Moraes Neves, morto aos 11 anos de idade em junho de 2011, prestaram depoimento duas testemunhas de acusação contra três PMs; eles são acusados pela morte de Juan e Igor Souza Afonso, além de duas tentativas de homicídio

No primeiro dia do julgamento do crime contra o menino Juan de Moraes Neves, morto aos 11 anos de idade em junho de 2011, prestaram depoimento duas testemunhas de acusação contra três PMs; eles são acusados pela morte de Juan e Igor Souza Afonso, além de duas tentativas de homicídio
No primeiro dia do julgamento do crime contra o menino Juan de Moraes Neves, morto aos 11 anos de idade em junho de 2011, prestaram depoimento duas testemunhas de acusação contra três PMs; eles são acusados pela morte de Juan e Igor Souza Afonso, além de duas tentativas de homicídio (Foto: Leonardo Lucena)


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Vladimir Platonow
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – No primeiro dia do julgamento do crime contra o menino Juan de Moraes Neves, morto aos 11 anos de idade em junho de 2011, prestaram depoimento duas testemunhas de acusação contra os policiais militares Isaias Souza do Carmo, Edilberto Barros do Nascimento, Ubirani Soares e Rubens da Silva. Eles são acusados pela morte de Juan e Igor Souza Afonso e de duas tentativas de homicídio contra Wanderson dos Santos de Assis e Wesley Felipe Moraes da Silva, irmão de Juan.

O julgamento iniciado nesta segunda-feira (9) deve se prolongar por mais três dias, quando serão ouvidas 35 testemunhas, sendo 14 de acusação e 21 de defesa. Wanderson e Wesley prestaram depoimentos durante a tarde e negaram que tenha havido troca de tiros com os policiais. Wanderson levou três tiros e Wesley foi atingido por dois disparos. Wesley garantiu que ele e o irmão não portavam qualquer arma. Atualmente, ele faz parte do programa de proteção à testemunha.

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Os crimes aconteceram durante uma operação do 20º Batalhão de Polícia Militar (Mesquita), na Favela Danon, em Nova Iguaçu. O corpo de Juan só foi encontrado um mês e meio depois, às margens do Rio Botas, e foi necessário fazer exame de DNA para confirmar sua identidade. O delegado que presidiu o inquérito há época, Ricardo Barbosa, concluiu pela prisão preventiva dos policiais militares, a partir das provas periciais, principalmente os exames de balísticas.

O julgamento ficou marcado para recomeçar às 10h desta terça-feira (10), quando devem prestar depoimentos mais testemunhas de acusação e as primeiras testemunhas de defesa dos PMs.

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Edição: Fábio Massalli

 

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