Caso Juan: quatro PMs são condenados no Rio

Quatro policiais militares foram condenados pela morte do menino Juan Moraes, de 11 anos, durante ação policial em uma favela da Baixada Fluminense, em 2011; um dos acusados, o cabo Edilberto Barros do Nascimento, recebeu a maior pena, 66 anos, pelo homicídio duplamente qualificado de Igor Souza Afonso, que foi morto junto com Juan

Quatro policiais militares foram condenados pela morte do menino Juan Moraes, de 11 anos, durante ação policial em uma favela da Baixada Fluminense, em 2011; um dos acusados, o cabo Edilberto Barros do Nascimento, recebeu a maior pena, 66 anos, pelo homicídio duplamente qualificado de Igor Souza Afonso, que foi morto junto com Juan
Quatro policiais militares foram condenados pela morte do menino Juan Moraes, de 11 anos, durante ação policial em uma favela da Baixada Fluminense, em 2011; um dos acusados, o cabo Edilberto Barros do Nascimento, recebeu a maior pena, 66 anos, pelo homicídio duplamente qualificado de Igor Souza Afonso, que foi morto junto com Juan (Foto: Leonardo Lucena)


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Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – Quatro policiais militares foram condenados na madrugada desta sexta-feira (13) pela morte do menino Juan Moraes, de 11 anos, durante ação policial em uma favela da Baixada Fluminense, em 2011. Em júri que começou na última segunda-feira (9), na 4ª Vara Criminal de Nova Iguaçu, Baixada Fluminense, o sargento Ubirani Soares recebeu pena de 32 anos.

O sargento Isaías Souza do Carmo e o cabo Rubens da Silva foram condenados a 36 anos. Os três foram condenados por homicídio duplamente qualificado (por motivo torpe e sem chance de defesa). Um dos acusados, o cabo Edilberto Barros do Nascimento também foi condenado pelo homicídio duplamente qualificado de Igor Souza Afonso, que foi morto junto com Juan, e recebeu a maior pena: 66 anos.

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Segundo o Ministério Público, os policiais executaram tanto Juan quanto Igor durante ação policial na Favela Danon, por acharem que eles eram traficantes. O corpo de Juan ficou desaparecido durante alguns dias, até que buscas da Polícia Civil o encontraram em um valão no município vizinho de Belford Roxo. Wanderson dos Santos de Assis e o irmão de Juan, Wesley Felipe Moraes da Silva, também ficaram feridos na ação policial.

Os quatro policiais já estavam presos preventivamente, a pedido do Ministério Público, desde junho de 2011, no Batalhão Especial Prisional da Polícia Militar.

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Edição: Valéria Aguiar

 

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