Carlinhos de Jesus: 'Barbaridade será apurada'
Disque-Denncia recebe oito ligaes sobre o assassinato do msico Dudu de Jesus na madrugada de sbado; segundo investigaes, policial militar suspeito; msico teria discutido com PM aps um show
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Carla Sena _ Rio 247 _ O assassinato do músico Carlos Eduardo Mendes de Jesus, conhecido como Dudu, filho do dançarino Carlinhos de Jesus, ainda está cercado de mistério. O músico, que foi morto com oito tiros quando deixava o bar Boteco Carioca, em Realengo, zona oeste da cidade, na madrugada de sábado (22), foi enterrado no domingo sob clima de muita emoção. Até agora, o Disque-Denúncia do Rio já recebeu oito ligações sobre o assassinato. Segundo as investigações, um policial militar seria o principal suspeito do crime.
O PM teria se envolvido em uma discussão na semana passada com os integrantes do grupo Samba Firme, do qual Dudu era vocalista, depois de um show realizado em Bangu. De acordo com o delegado titular da Divisão de Homicídios (DH), Felipe Ettore, a forma como o crime foi praticado aponta para a hipótese de vingança. “Os pertences da vítima não foram roubados”, enfatiza o delegado.
Dudu foi surpreendido por dois homens numa moto atiraram contra ele, por volta das 3h45,e fugiram em em seguida, segundo policiais militares do 14º Batalhão de Bangu.
De acordo com Ettore, cerca de 20 policiais estão envolvidos nas investigações. Já foram verificadas as imagens do crime, mas o material não apontou nada de relevante. “Também ouvimos depoimentos de várias testemunhas”, adiantou Ettore.
Carlinhos de Jesus cancelou todos os compromissos que tinha essa semana e não deve participar do show ‘Eu Sou o Samba', da Estação Primeira de Mangueira, programado para esta quinta e sexta-feira. Através da sua assessoria de imprensa, Carlinhos disse que aguarda a evolução das investigações sobre o assassinato do seu filho para se pronunciar novamente a respeito do caso. Durante o enterro de Dudu, Carlinhos disse confiar na polícia para encontrar os criminosos.
"Ele era um artista. Só queria tocar, cantar, namorar. Viveu bem, mas Deus quis assim. Conversei com o governador e tenho confiança no trabalho que está sendo feito. Certamente essa barbaridade será apurada”, disse Carlinhos de Jesus, amparado por amigos durante o enterro.
Dudu tocava violão e também era vocalista do grupo Samba Firme, criada há 2 anos e meio. Há pelo menos dois meses a banda se apresentava toda sexta-feira na choperia Boteko Carioca, na zona oeste do Rio.
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