Candidato do Planalto ao governo de São Paulo, Tarcisio chama de 'defesa' ataques de Bolsonaro ao STF

"Muitas vezes ele se defende, e aí às vezes a defesa é considerada um ataque", disse o bolsonarista Tarcisio de Freitas

Ministro Tarcísio de Freitas (Infraestrutura)
Ministro Tarcísio de Freitas (Infraestrutura) (Foto: Reprodução (Youtube))


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247 - O ex-ministro Tarcisio Freitas (Republicanos), escalado pelo Palácio do Planalto para disputar o governo de São Paulo, tentou justificar os ataques de Jair Bolsonaro contra o sistema eleitoral, o Supremo Tribunal Federal (STF) e aos ministros da Corte, como uma “defesa” contra  uma suposta ofensiva contra ele. 

“Muitas vezes ele se defende, e aí às vezes a defesa é considerada um ataque. Muita gente criticou o presidente pela graça concedida ao Daniel Silveira. E o que ele fez? Nada mais do que usar um remédio constitucional, outorgado ao presidente da República”, disse Tarcísio, durante uma sabatina promovida pela "Folha de S.Paulo" e pelo portal "UOL".

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Apesar da declaração do ex-ministro, Jair Bolsonaro vem insistindo nos ataques e insinuações sobre a lisura do sistema eleitoral, além de participar de manifestações antidemocráticas que pedem o fechamento do Congresso, do STF e até mesmo uma intervenção militar. 

Na sabatina, Tarcísio também disse "entender que acirramentos na democracia são comuns. Tem momentos de estressamento, de maior tensão, e logo depois tem um período de volta à calma, ao diálogo. Faz parte da essência democrática. Entendo que a gente tem que respeitar a harmonia e a independência dos Poderes, e isso tem que ser praticado e exercido por todos. Cada um tem o seu papel”.

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O ex-ministro também defendeu a participação do ocupante do Palácio do Planalto nas motociatas promovidas por seus apoiadores, que segundo ele, não possuem viés eleitoral. “Não entendo que seja um ato político, é um ato espontâneo. O presidente da República não promoveu, foi convidado. Tem obviamente o custo da segurança que envolve o presidente, gera algum transtorno. Mas é o ônus da democracia, quando se promovem eventos, manifestações espontâneas, o direito de se manifestar”, disse. 

A última motociata da qual Bolsonaro participou contou com a presença do ex-ministro. Realizado em abril, o evento custou cerca de R$ 1 milhão aos cofres públicos.

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