Cabral sobre renúncia: "Nada está definido"

Governador do Rio de Janeiro diz que o vice, Luiz Fernando Pezão, é candidato ao governo do Estado pelo PMDB com seu "entusiasmo" e que pode assumir o mandato, mas que não há "nenhuma definição" sobre isso ainda; imprensa divulga que Sérgio Cabral, alvo de manifestações pedindo sua saída, deve deixar o cargo até o início do próximo ano

Governador do Rio de Janeiro diz que o vice, Luiz Fernando Pezão, é candidato ao governo do Estado pelo PMDB com seu "entusiasmo" e que pode assumir o mandato, mas que não há "nenhuma definição" sobre isso ainda; imprensa divulga que Sérgio Cabral, alvo de manifestações pedindo sua saída, deve deixar o cargo até o início do próximo ano
Governador do Rio de Janeiro diz que o vice, Luiz Fernando Pezão, é candidato ao governo do Estado pelo PMDB com seu "entusiasmo" e que pode assumir o mandato, mas que não há "nenhuma definição" sobre isso ainda; imprensa divulga que Sérgio Cabral, alvo de manifestações pedindo sua saída, deve deixar o cargo até o início do próximo ano (Foto: Leonardo Lucena)


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Rio247 – O governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), disse nesta segunda-feira (2) que nada está definido quanto à sua possível renúncia para dar mais visibilidade ao mandato do seu correligionário e vice, Luiz Fernando Pezão, pré-candidato ao Executivo fluminense. O gestor deve deixar o cargo entre janeiro e abril de 2014.

"Não tem nada decidido. Completo sete anos em dezembro. Temos um vice-governador que é candidato a governador por decisão do partido, com meu entusiasmo. Ele é o vice-governador e pode assumir o mandato. Mas nós não temos nenhuma definição", declarou Cabral, em evento no Palácio Guanabara, sede do governo. 

O peemedebista já foi alvo de constantes protestos no Rio pedindo a sua renúncia, sobretudo por conta do uso de helicópteros, que, inclusive, rendeu a abertura de investigações pelo Ministério Público do estado. Agora, Cabral tentará "blindar" os motivos que levaram o povo a pedir a sua renúncia tendo como mote a visibilidade que o seu vice precisa de ganhar para entrar na disputa pelo governo estadual com boas chances de vitória.

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Curiosamente, de acordo com pesquisa do Ibope feita para a Confederação Nacional da Indústria (CNI), no final de julho, o gestor foi o governador com o pior resultado de aprovação. Somente 19% dos entrevistados disseram considerar a sua gestão ótima ou boa.

Protestos

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Em meio às mobilizações que vêm ocorrendo com frequência na capital fluminense, o governador confessou que não apoia a presença de manifestantes com os rostos cobertos. Um projeto nesta linha elaborado por deputados estaduais aliados do governo e apresentado pelo presidente da Assembleia Legislativa, Paulo Mello (PMDB), e pelo líder do partido, Domingos Brazão.

"Foi uma proposta surgida na Assembleia. Tem que aguardar sua votação final. Mas sobre o conceito de não ter mascarado em manifestação, acho absolutamente correto. As pessoas têm que mostrar a sua cara quando se manifestarem", disse Cabral.

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