Bolsonarista que agrediu entregadores diz à polícia ter sido vítima de homofobia

A bolsonarista reiterou que não proferiu ofensas de cunho racista e alegou sempre ter sido alvo de falas homofóbicas

(Foto: Reprodução)


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 - Acusada de agredir entregadores, a ex-atleta Sandra Mathias Correia de Sá alegou ter sido vítima de homofobia, negou a acusação de racismo e relatou que os golpes desferidos com a coleira foram para “se defender”. Ela prestou depoimento à Polícia Civil do Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (17). As informações são do  portalG1.

A oitiva ocorreu na 15ª DP, na Gávea, bairro do Rio de Janeiro. Após prestar testemunho, Sandra Mathias teria seguido para o Instituto Médico-Legal (IML), na companhia do advogado, para realizar o exame de corpo de delito. A nutricionista foi liberada 20 minutos depois.

continua após o anúncio

Segundo a ex-atleta, a desavença com os entregadores, agredidos por ela no dia 9 de abril, teria começado cinco dias antes, em 4 de abril. Max Angelo, um dos trabalhadores, teria passado perto dela com uma bicicleta, o que era considerou um desrespeito. A professora de vôlei, então, teria se dirigido ao estabelecimento onde Max trabalha e requisitado um número de telefone para fazer uma reclamação. Enquanto fazia a ligação, que não foi atendida, o entregador teria dito “palavras homofóbicas e provocativas”.

Sobre o dia da agressão, Sandra relatou que passeava na calçada com a cachorra quando Viviane, entregadora, teria começado a ofendê-la com frases como “Eu vou te amassar. Você é fraquinha. Vou te quebrar, sua velha”. Max, também presente, teria endossado a colega de trabalho. Ela conta que as agressões seriam motivadas pelas reclamações feitas por ela sobre a bagunça na região e por já ter acionado a Guarda Municipal diversas vezes.

continua após o anúncio

Sandra assume que, após as ofensas, decidiu desferir um soco em Viviane. Em seguida, a entregadora teria dado chutes nela enquanto Max a segurava. A ex-atleta, naquele momento, teria caído da escada e agarrado a perna da mulher, mas não teria mordido, como alega Viviane. Para se “defender da covardia”, a nutricionista recorreu à guia da cachorra para golpear a dupla.

A esportista reiterou que não proferiu ofensas de cunho racista e alegou sempre ter sido alvo de falas homofóbicas por parte dos entregadores locais. O depoimento foi encerrado após três horas. Questionado pelo g1, Roberto Duarte Butter, advogado de defesa de Sandra, não comentou o caso por dizer que o processo corre em sigilo. titular da 15ª DP, a delegada Bianca Lima desmentiu a informação.

continua após o anúncio

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247