Após 8a. morte, polícia dobra efetivo na Rocinha
Assassinato de Dante aconteceu na madrugada deste domingo, na Via pia; ele j tinha passagem pela polcia; motivo pode ter sido vingana; o segundo assassinato em menos de uma semana; aps crimes consecutivos, mais 350 homens aumentam policiamento da rea; 700 policias vo garantir processo de pacificao na favela da zona sul do Rio
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247 - Na noite de domingo (1º) aconteceu o oitavo assassinato na comunidade da Rocinha, zona sul do Rio, em pouco mais de 40 dias. Segundo informação do Coronel PM Frederico Caldas, o número de homens no policiamento da área será dobrado; passa de 350 para 700 policias nas ruas. A polícia investiga ainda, denúncia de propina oferecida pelos traficantes à policiais para amenizar repressão à venda de drogas em pontos da favela. O preço de seria de R$ 200 mil iniciais mais valor fixo mensal.
A oitava morte na comunidade foi de homem identificado como Alexandre da Cunha Fernandes, de 30 anos, baleado na madrugada deste domingo (1º). Ele morreu no Hospital Miguel Couto, no Leblon, onde foi socorrido, segundo a Polícia Militar. O comando da UPP da Rocinha disse que última morte foi por vingança.
Segundo a PM, policiais do Batalhão de Choque que fazem o patrulhamento da comunidade, ocupada pela Polícia Militar desde novembro de 2011, ouviram barulhos de tumulto e tiros na Via Ápia com Estrada da Gávea. Ao chegarem ao local, encontraram o homem, conhecido como Dante, baleado.
Dante e já tinha passagem pela polícia por assaltos. Segundo relatos de moradores à PM, ele foi esfaqueado no final de fevereiro; morador teria feito justiça pela tentativa de estupro de sua filha por Fernandes. Ela não teria sido a primeira vitima do criminoso.
Em entrevista à Rádio CBN, na manhã desta segunda-feira (2), o comandante do processo de pacificação da Rocinha, Major PM Edson Santos, pediu que os moradores não façam justiça com as próprias mãos, já que isso pode atrapalhar o trabalho da polícia.
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