6 meses depois, onde estão as armas roubadas da PM?
O sumio aconteceu em fevereiro e o Inqurito Policial Militar s foi enviado ontem ao MP; entre o armamento que desapareceu, havia 300 balas de fuzil dos calibres 762 e 556
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Depois de meses, a promotora Isabella Lucas, da Auditoria Militar, cobrou da Polícia Militar informações sobre um suposto desvio de armas e munição ocorrido dentro do Batalhão Especial Prisional (BEP), numa sexta-feira de carnaval. Esse não é o único escândalo da Polícia Militar. Houve duas fugas de ex-policiais militares, em uma festa promovida por um miliciano regada a bebidas.
Entre o armamento que teria desaparecido da unidade em 4 de março, estão uma submetralhadora, um revólver, uma pistola, uma granada e mais de 300 balas de fuzil dos calibres 762 e 556. Além disso, um par de algemas e quatro rádios.
O relações-públicas da PM, coronel Frederico Caldas, confirmou ontem, que a corregedoria da PM abriu um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar o fato.
— O comandante geral da PM, coronel Erir Ribeiro, está cobrando a conclusão desta investigação — afirmou o oficial.
Apesar de a investigação estar durando mais de seis meses, o inquérito ainda não tinha sido enviado, até ontem, para o Ministério Público.
O coronel Frederico Caldas disse que só vai confirmar a lista de material desviado depois da conclusão do caso:
— É injusto dizer o que sumiu, enquanto a investigação está em andamento.
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