Youssef confessa à PF ter pago propina ao governo Roseana Sarney

Doleiro disse que efetuou pagamento de propina a um integrante do alto escalão do governo do Maranhão, na gestão de Roseana Sarney (PMDB), em março do ano passado, quando foi preso; Alberto Youssef contou ter levado R$ 1,4 milhão ao quarto de João Abreu, um emissário do então secretário da Casa Civil; a ligação entre o doleiro e o Executivo foi revelada em 2014 pela contadora de Youssef, Meire Poza; segundo ela, o governo Roseana recebeu R$ 6 milhões para "furar a fila" de pagamento de precatórios e antecipar um pagamento de cerca de R$ 120 milhões em benefício de uma empreiteira; a Justiça do Maranhão suspendeu o pagamento do precatório

Doleiro disse que efetuou pagamento de propina a um integrante do alto escalão do governo do Maranhão, na gestão de Roseana Sarney (PMDB), em março do ano passado, quando foi preso; Alberto Youssef contou ter levado R$ 1,4 milhão ao quarto de João Abreu, um emissário do então secretário da Casa Civil; a ligação entre o doleiro e o Executivo foi revelada em 2014 pela contadora de Youssef, Meire Poza; segundo ela, o governo Roseana recebeu R$ 6 milhões para "furar a fila" de pagamento de precatórios e antecipar um pagamento de cerca de R$ 120 milhões em benefício de uma empreiteira; a Justiça do Maranhão suspendeu o pagamento do precatório
Doleiro disse que efetuou pagamento de propina a um integrante do alto escalão do governo do Maranhão, na gestão de Roseana Sarney (PMDB), em março do ano passado, quando foi preso; Alberto Youssef contou ter levado R$ 1,4 milhão ao quarto de João Abreu, um emissário do então secretário da Casa Civil; a ligação entre o doleiro e o Executivo foi revelada em 2014 pela contadora de Youssef, Meire Poza; segundo ela, o governo Roseana recebeu R$ 6 milhões para "furar a fila" de pagamento de precatórios e antecipar um pagamento de cerca de R$ 120 milhões em benefício de uma empreiteira; a Justiça do Maranhão suspendeu o pagamento do precatório (Foto: Leonardo Lucena)


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Maranhão 247 - O doleiro Alberto Youssef disse à Polícia Federal (PF) que efetuou pagamento de propina a um integrante do alto escalão do governo Roseana Sarney (PMDB) no dia em que foi preso, em março do ano passado. O dinheiro foi pago em nome de uma empreiteira. Ele foi detido em março, em um hotel de São Luís (MA), durante as investigações da Operação Lava Jato, que apura um esquema de lavagem de dinheiro sob a liderança de Youssef envolvendo políticos, empreiteiras e a Petrobras. Ao todo, 39 envolvidos tornaram-se réus.

Ao perceber que seria preso, o doleiro disse ter levado R$ 1,4 milhão ao quarto de João Abreu, um emissário do então secretário da Casa Civil de Roseana Sarney. Depois "retornou ao quarto e ficou esperando a polícia chegar", conforme relato à Polícia Federal. Ele está preso na carceragem da PF, em Curitiba (PR).

O juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato, autorizou o compartilhamento do depoimento de Youssef e outras provas acerca do precatório com o atual governo do Maranhão, comandado pelo governador Flávio Dino (PC do B).

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A ligação entre o doleiro e o Executivo maranhense veio à tona no ano passado, quando a contadora de Youssef, Meire Poza, disse que o governo Roseana Sarney recebeu R$ 6 milhões para "furar a fila" de pagamento de precatórios e antecipar um pagamento de cerca de R$ 120 milhões em benefício de Youssef. Furar a fila pode levar um impeachment de governador, mas Roseana renunciou e disse que abandonará a vida pública. A Justiça do Maranhão suspendeu o pagamento do precatório.

De acordo com as investigações da PF, uma empreiteira, que, no ano passado, negou as irregularidades, teria contratado o doleiro para receber o precatório porque não conseguia receber do governo pela pavimentação de estrada que havia executado na década de 80. 

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Por meio de nota, divulgada em agosto, o governo maranhense afirmou que "não houve favorecimento no pagamento da ação de indenização proposta pela Constran, há mais de 25 anos". "Foi realizado acordo judicial, com acompanhamento do Ministério Público, para negociação dessa ação, que trouxe uma economia de R$ 28,9 milhões aos cofres públicos", disse.

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