Temer acabou com CGU para diminuir investigações da Lava Jato, diz vereador

Vereador Honorato Fernandes (PT) fez um duro discurso contra o governo Michel Temer, na Câmara Municipal de São Luís; segundo ele, o fim da Controladoria Geral da União foi uma ação premeditada para enfraquecer as investigações contra atos de corrupção; “O presidente Lula não assumiu o ministério porque queria atrapalhar a Lava Jato. Mas Temer indicou sete envolvidos na Lava Jato. Agora não se quer proteger os investigados?”, questionou; outra vereador, Professor Lisboa (PCdoB) disse que, "dos 24 ministros, 13 receberão doações de origem ilícita da Lava Jato. Isso vicia este governo. Percebo e digo com absoluta tristeza. Não tem uma mulher, um negro, um indígena, um sindicalista"

Vereador Honorato Fernandes (PT) fez um duro discurso contra o governo Michel Temer, na Câmara Municipal de São Luís; segundo ele, o fim da Controladoria Geral da União foi uma ação premeditada para enfraquecer as investigações contra atos de corrupção; “O presidente Lula não assumiu o ministério porque queria atrapalhar a Lava Jato. Mas Temer indicou sete envolvidos na Lava Jato. Agora não se quer proteger os investigados?”, questionou; outra vereador, Professor Lisboa (PCdoB) disse que, "dos 24 ministros, 13 receberão doações de origem ilícita da Lava Jato. Isso vicia este governo. Percebo e digo com absoluta tristeza. Não tem uma mulher, um negro, um indígena, um sindicalista"
Vereador Honorato Fernandes (PT) fez um duro discurso contra o governo Michel Temer, na Câmara Municipal de São Luís; segundo ele, o fim da Controladoria Geral da União foi uma ação premeditada para enfraquecer as investigações contra atos de corrupção; “O presidente Lula não assumiu o ministério porque queria atrapalhar a Lava Jato. Mas Temer indicou sete envolvidos na Lava Jato. Agora não se quer proteger os investigados?”, questionou; outra vereador, Professor Lisboa (PCdoB) disse que, "dos 24 ministros, 13 receberão doações de origem ilícita da Lava Jato. Isso vicia este governo. Percebo e digo com absoluta tristeza. Não tem uma mulher, um negro, um indígena, um sindicalista" (Foto: Leonardo Lucena)


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Maranhão 247 - Os vereadores Honorato Fernandes (PT) e Professor Lisboa (PCdoB) fizeram duros discursos contra o governo do presidente interino Michel Temer na tribuna da Câmara Municipal de São Luís. Segundo Honorato, o fim da Controladoria Geral da União foi uma ação premeditada para enfraquecer as investigações contra atos de corrupção.

“O governo que assume de forma ilegítima o país acabou com a CGU para diminuir as investigações. Foi outra ação orquestrada. O presidente Lula não assumiu o ministério porque queria atrapalhar a Lava Jato. Mas Temer indicou sete envolvidos na Lava Jato. Agora não se quer proteger os investigados?”. 

O petista afirmou que “o governo em uma só tacada desmonta ministério que tratava das questões sociais e em, especial, o fim do ministério da Cultura". "O programa do governo federal já suspendeu novas bolsas de graduação no exterior. O desejo de acabar com o programa que salvou vidas: o Farmácia Popular. Quem disse isso é o ministro da Saúde”, acrescentou.

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O vereador Professor Lisboa (PCdoB) disse que se preocupa com um governo ilegítimo com "sete ministros acusados estão protegidos com ministérios". "Dos 24 ministros, 13 receberão doações de origem ilícita da Lava Jato. Isso vicia este governo. Percebo e digo com absoluta tristeza. Não tem uma mulher, um negro, um indígena, um sindicalista. Ninguém que representa as diversas secções do povo brasileiro. Estamos andando para trás”, acrescentou.

Para Lisboa, a medida mais forte contra a população é o aumento da idade para aposentadoria. “O mais dolorido é o anunciado pelo ministro da Fazenda. Aumentar a idade da aposentadoria, para o trabalhador morrer trabalhando. É preciso que o povo se mobilize”.

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Acusações contra Temer

Em delação premiada que firmou com o Ministério Público Federal, o senador Delcídio Amaral (sem partido-MS) afirmou que Temer articulou a indicação de Jorge Zelada para o cargo de diretor da área internacional da Petrobras e de João Augusto Henriques para a BR Distribuidora. Zelada, apontado como o elo do PMDB no esquema, foi condenado a 12 anos de prisão. Temer negou irregularidades.

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Em agosto do ano passado, o presidente interino foi mencionado pelo lobista Júlio Camargo, um dos principais delatores do esquema e ex-consultor da empresa Toyo Setal. Segundo Camargo, o lobista Fernando Soares, o Fernando Baiano, era conhecido por representar o PMDB no esqyema de corrupção.

As investigações apontaram que Baiano teria sido responsável por intermediar o pagamento de propina combinada com Camargo para facilitar um contrato de aquisição de navios-sonda pela Petrobras com a empresa coreana Samsung Heavy Industries Co.

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O procurador geral da República, Rodrigo Janot, também reuniu indícios de que Temer teria recebido R$ 5 milhões do dono da construtora OAS, José Adelmário Pinheiro, conhecido como Leo Pinheiro, um dos empreiteiros condenados pelo escândalo da Petrobras. A menção ao pagamento está em uma troca de mensagens entre Pinheiro e Eduardo Cunha - no texto o presidente da Câmara se queixa de que o empreiteiro fez o repasse a Temer, mas não a outros líderes peemedebistas.

O vice-presidente negou ter se beneficiado de "qualquer recurso de origem ilícita", e disse não conhecer Baiano e Júlio Camarg

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