Suposta ligação entre Youssef e Roseana será julgada pela Justiça do MA

Ministro do STJ, Luis Felipe Salomão enviou à Justiça maranhense o caso em que a ex-governador Roseana Sarney (PMDB) é acusada de ligação com o doleiro Alberto Youssef (à esq.); a suposta ligação é referente a pagamentos de precatórios por parte do Executivo maranhense, e não ao esquema de lavagem de dinheiro e desvio de recursos públicos envolvendo a Petrobras; se o STJ avaliar que existe ligação de provas entre o processo e o esquema de corrupção na estatal, a ação será julgada pela Justiça Federa paranaense

Ministro do STJ, Luis Felipe Salomão enviou à Justiça maranhense o caso em que a ex-governador Roseana Sarney (PMDB) é acusada de ligação com o doleiro Alberto Youssef (à esq.); a suposta ligação é referente a pagamentos de precatórios por parte do Executivo maranhense, e não ao esquema de lavagem de dinheiro e desvio de recursos públicos envolvendo a Petrobras; se o STJ avaliar que existe ligação de provas entre o processo e o esquema de corrupção na estatal, a ação será julgada pela Justiça Federa paranaense
Ministro do STJ, Luis Felipe Salomão enviou à Justiça maranhense o caso em que a ex-governador Roseana Sarney (PMDB) é acusada de ligação com o doleiro Alberto Youssef (à esq.); a suposta ligação é referente a pagamentos de precatórios por parte do Executivo maranhense, e não ao esquema de lavagem de dinheiro e desvio de recursos públicos envolvendo a Petrobras; se o STJ avaliar que existe ligação de provas entre o processo e o esquema de corrupção na estatal, a ação será julgada pela Justiça Federa paranaense (Foto: Leonardo Lucena)


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Maranhão 247 - O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Luis Felipe Salomão enviou à Justiça do Maranhão o caso em que a ex-governador do estado Roseana Sarney (PMDB) é acusada de ligação com o doleiro Alberto Youssef, acusado de ser o líder NE um esquema de corrupção envolvendo políticos, empreiteiras e a Petrobras. No entanto, a suposta ligação é referente a pagamentos de precatórios por parte do Executivo maranhense, e não ao esquema de lavagem de dinheiro e desvio de recursos públicos liderado por Youssef, que, na semana passada, confessou pagamento de propina ao governo maranhense.

Se o STJ avaliar que exista ligação de provas entre o processo e o esquema de corrupção na Petrobras, a ação continua nas mãos da Justiça Federal do Paraná, segundo informações publicadas, nesta quinta-feira (5), na coluna de Lauro Jardim, da Veja On Line.

A ligação entre o Youseff e o governo do Maranhão veio à tona no ano passado, quando a contadora do doleiro, Meire Poza, afirmou que o governo Roseana Sarney recebeu R$ 6 milhões para "furar a fila" de pagamento de precatórios. O doleiro queria viabilizar o pagamento de um precatório de R$ 113 milhões de uma empreiteira.

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Youssef confessou ter pago propina ao governo do Maranhão. Em depoimento à Polícia Federal (PF), em Curitiba (PR), ele disse que, ao perceber que seria preso, em março do ano passado,levou R$ 1,4 milhão ao quarto de João Abreu, um emissário do então secretário da Casa Civil de Roseana Sarney. Depois "retornou ao quarto e ficou esperando a polícia chegar", conforme relato à Polícia Federal. Ele está preso na carceragem da PF, em Curitiba (PR).

O advogado de Roseana, Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, nega irregularidades e criticou a delação premiada de Youssef - quando o réu se propõe a colaborar com as investigações em troca de redução de sua pena (leia mais aqui).

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Por meio de nota, divulgada em agosto, o governo maranhense afirmou que "não houve favorecimento no pagamento da ação de indenização proposta pela Constran, há mais de 25 anos". "Foi realizado acordo judicial, com acompanhamento do Ministério Público, para negociação dessa ação, que trouxe uma economia de R$ 28,9 milhões aos cofres públicos", disse.

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