Solto, ex-secretário usará tornozeleira e não pode ter contato com Roseana
Investigado por receber propina de R$ 3 milhões do doleiro Alberto Youssef quando era secretário de Roseana Sarney, João Abreu recebeu habeas corpus por parte do TJ-MA; por determinação do desembargador José Luiz, Abreu passará a usar tornozeleira eletrônica para ser monitorado pela Justiça maranhense até o julgamento final da ação; ele também não poderá falar com a ex-chefe Roseana Sarney e nenhum dos envolvidos na operação Lava Jato – de onde seu processo se originou; Abreu confirmou que corretor deixou mala em seu gabinete

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247, com Blog do Marrapá - Investigado por receber propina de R$ 3 milhões do doleiro Alberto Youssef quando era secretário da Casa Civil do governo Roseana Sarney, João Abreu recebeu habeas corpus na tarde desta terça (29) por parte do Tribunal de Justiça.
Em depoimento à Polícia Civil, na última sexta-feira (25), João Abreu negou ter recebido propina em troca de autorizar o pagamento de um precatório de R$ 134 milhões em favor da Constran-UTC. No entanto, ele afirmou que o corretor Marco Antonio Ziegert, apontado como elo entre o governo maranhense e a empreiteira, deixou em seu gabinete uma mala no dia 17 de março de 2014, quando o doleiro Alberto Youssef foi preso, em São Luís.
O desembargador José Luiz pediu que, para que saísse da prisão onde estava desde a tarde da última sexta (25), a Justiça se cercasse de todas as providências para que João Abreu não fuja, omita provas ou combine depoimentos e versões com os demais investigados.
Com isso, João Abreu passará a usar tornozeleira eletrônica para ser monitorado pela Justiça do Estado até o julgamento final da ação. Segundo determinação do desembargador, João Abreu também não poderá falar com a ex-chefe Roseana Sarney e nenhum dos envolvidos na operação Lava Jato – de onde seu processo se originou.
Ele também está proibido de exercer cargo público em todo o território nacional e também não poderá e deixar o país. A decisão do desembargador o obrigou a entregar seu passaporte à Justiça em até 48 horas e comparecer, todos os meses, para informar e justificar suas atividades ao Poder Judiciário.
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