Roseana Sarney: "O Maranhão vai muito bem"
Ao lado do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, enviado pela presidente Dilma Rousseff ao Estado para acompanhar a crise carcerária, governadora descartou necessidade de intervenção por estar cumprindo seu dever: "Talvez seja o único estado do Brasil que vai ter todas as suas cidades interligadas por asfalto", disse; segundo ela, um dos problemas que está piorando a segurança é que o "Maranhão está mais rico, o que aumenta o número de habitantes"

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
Maranhão 247 – Ao lado do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, enviado pela presidente Dilma Rousseff ao Estado para acompanhar a crise carcerária, a governadora Roseana Sarney (PMDB) disse não ver motivos para uma eventual intervenção: “Estou cumprindo meu dever. O Maranhão está indo muito bem. Talvez seja o único estado do Brasil que vai ter todas as suas cidades interligadas por asfalto”.
O pedido de intervenção está nas mãos do Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot. As informações sobre investimentos e providências adotadas pelo governo estadual para conter a onda de violência e sanar os problemas dos estabelecimentos prisionais servirão de base para a decisão. No relatório, entregue ao MPF na sexta-feira (3), o governo diz ter garantido R$ 131 milhões para ampliar o número de vagas no sistema carcerário, construindo ou reformando unidades prisionais.
“O Maranhão está atraindo empresas e investimentos. Um dos problemas que está piorando a segurança é que o Estado está mais rico, o que aumenta o número de habitantes”, alegou Roseana para justificar situação.
A governadora e o ministro da Justiça anunciaram um comitê gestor de crise, que deverá contar com medidas integradas dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário locais.
A Defensoria Pública, por exemplo, fará um mutirão para analisar a situação dos presos a fim de colocar em liberdade os que cumpriram suas penas, além de buscar alternativas penais, como monitoramento eletrônico, para os que forem de menor periculosidade e estão em condições de receber esses benefícios. Essas medidas poderão ajudar a desafogar o sistema prisional, que sofre com a superlotação.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247