Rodoviários iniciam greve amanhã em São Luís

Segundo a direção do sindicato da categoria, como não houve acordo com os empresários do setor durante reunião realizada ontem; trabalhadores  pedem 16% de aumento nos salários e melhorias no plano de saúde e tíquete-alimentação; e empresários do setor alegam falência do sistema; paralisação inicia na meia-noite desta quarta-feira, dia 21

Segundo a direção do sindicato da categoria, como não houve acordo com os empresários do setor durante reunião realizada ontem; trabalhadores  pedem 16% de aumento nos salários e melhorias no plano de saúde e tíquete-alimentação; e empresários do setor alegam falência do sistema; paralisação inicia na meia-noite desta quarta-feira, dia 21
Segundo a direção do sindicato da categoria, como não houve acordo com os empresários do setor durante reunião realizada ontem; trabalhadores  pedem 16% de aumento nos salários e melhorias no plano de saúde e tíquete-alimentação; e empresários do setor alegam falência do sistema; paralisação inicia na meia-noite desta quarta-feira, dia 21 (Foto: Itevaldo Junior)


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Maranhão 247 - O Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário do Estado do Maranhão (Sttrema), após reunião realizada na tarde de ontem no Ministério Público do Trabalho (MPT), informou que motoristas e cobradores de ônibus da Região Metropolitana de São Luís iniciarão greve, a partir de amanhã. Ainda segundo os rodoviários, não houve acordo salarial até o momento entre os trabalhadores - que exigem 16% de aumento nos salários e melhorias no plano de saúde e tíquete-alimentação - e empresários do setor que, por sua vez, alegam falência do sistema.
Além de empresários do transporte coletivo e representantes dos rodoviários, também estiveram presentes à reunião no MPT mediada pelo procurador do Trabalho, Roberto Magno Peixoto, o secretário titular da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT), Canindé Barros, e representantes da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra). O Município apresentou como propostas para criar subsídios financeiros aos empresários do transporte coletivo o fim da tarifa social (conhecida popularmente por domingueira), que reduz em 50% as tarifas do transporte coletivo aos domingos em São Luís, além de combate ao transporte alternativo e a fiscalização embarcada, para evitar o uso indevido de documentos que garantem a gratuidade nos coletivos.
Já a Sinfra ofereceu aos empresários a redução em 10% na cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), que incide sobre o óleo diesel dos ônibus. Mas os empresários - representados pelo Sindicato dos Empresários do Transporte Coletivo (SET), rejeitaram as ofertas, alegando que os benefícios não reduziriam o déficit orçamentário registrado mensalmente pelas empresas, que é de R$ 8 milhões.
Segundo o presidente do SET, José Luiz Medeiros, por causa da realidade financeira das empresas, não há possibilidade de concessão de reajustes. "Não há como. As empresas estão operando no limite das finanças e, nesse momento, mesmo com as ofertas da Sinfra e SMTT, não existe a possibilidade de aumento salarial", disse.
O presidente do Sttrema, Gilson Coimbra, afirmou que, sem qualquer proposta, a greve é a única alternativa que restou para a categoria. "Surpreendeu, de forma negativa, a forma como o SET agiu nesse momento, sem sinalizar com qualquer proposta. A greve vai acontecer, pois é a única forma de mostrarmos à população a nossa insatisfação com os empresários", disse.

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