Reitor imposto por Bolsonaro é acusado de perseguição política na Federal do Ceará

Reitor imposto por Bolsonaro é acusado de perseguição política na Federal do Ceará. “Eu e mais quatro professores estamos sendo objetos da sanha persecutória", postou Newton de Menezes Albuquerque, um dos professores que denuncia a perseguição

(Foto: Ministério da Educação)


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Brasil de Fato - Imposto pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o reitor da Universidade Federal do Ceará (UFC), Cândido Albuquerque é acusado de perseguição política a cinco professores da Faculdade de Direito. 

A denúncia, que também atinge o diretor da Faculdade de Direito, Maurício Benevides, gerou uma grande mobilização nas redes sociais. Newton de Menezes Albuquerque é um dos professores que se diz perseguido politicamente. “Eu e mais quatro professores estamos sendo objetos da sanha persecutória", postou em suas redes sociais.

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"Moveram contra nós processos administrativos com previsão de demissão em 60 dias, sem que nenhuma apuração ou sindicância tenha sido providenciada anteriormente. Tal conduta arbitrária, inconstitucional, ilegal, tem o propósito de intimidar-nos, calando assim os que dissentem de seus interesses, caprichos e vontades ilegítimos”, disse a respeito do reitor da universidade e do diretor da Faculdade de Direito.

De acordo com Newton, a abertura dos processos administrativos se deu após os professores terem solicitado por vias institucionais a intercessão do Ministério Público Federal (MPF)  em relação a "uma portaria do senhor diretor, claramente abusiva que definira que as atividades remotas - em substituição às aulas paralisadas pela pandemia - eram facultadas aos docentes da UFC até decisão posterior do referido órgão”.

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Repercussão

“Há tempos, o reitor Cândido Albuquerque, imposto à UFC pelo governo Bolsonaro, conduz-se à frente da instituição pública UFC de maneira inadequada, antirrepublicana e personalista", diz nota da  Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) em apoio aos professores.

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Segundo a manifestação da ABJD, Albuquerque confunde o cargo público com sua própria pessoa, "ferindo os princípios estruturantes constitucionais que devem reger a Administração Pública", e ressalta que a comunidade acadêmica deve ser regida "pela convivência plural, diversa, com distintas concepções de mundo”.

Já o Sindicato dos Docentes das Universidades Federais do Estado do Ceará (ADUFC-Sindicato) afirma em nota que "esse é mais um capítulo da intervenção política do governo Bolsonaro na UFC que, em total desrespeito à autonomia universitária, ameaça a pluralidade acadêmica absolutamente necessária ao avanço científico e corrobora com a tentativa de destruir as instituições democráticas do país”.

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Confira a reportagem completa no Brasil de Fato.

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