Rede Materno Infantil do Estado realiza 129 mil atendimentos em dez meses
O Hospital e Maternidade Marly Sarney (HMMS), a Maternidade Benedito Leite, e a Maternidade Nossa Senhora da Penha, as três maternidades de referência Estadual, que atendem na capital, São Luís, realizaram em dez meses, 128.994 mil atendimentos, com um total de 9.946 partos
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A ampliação da assistência especializada para o público materno-infantil envolve uma série de investimentos do Governo do Estado. Com a inauguração de novos serviços, aquisição de equipamentos para atender a média e alta complexidade, além de reformas em unidades e capacitação maciça dos profissionais que atuam no atendimento público de saúde, o Maranhão avança na assistência oferecida às mamães e futuras mamães.
O Hospital e Maternidade Marly Sarney (HMMS), a Maternidade Benedito Leite, e a Maternidade Nossa Senhora da Penha, as três maternidades de referência Estadual, que atendem na capital, São Luís, realizaram em dez meses, 128.994 mil atendimentos, com um total de 9.946 partos. Priorizando o atendimento humanizado, desses, 5.488 foram de partos naturais e 4.485 cirurgias cesarianas.
Ao todo são 281 leitos obstétricos, distribuídos para atender partos de risco habitual, média, e alta complexidade. As maternidades estão integradas ao Sistema de Regulação de Leitos Obstétricos da SES que garante a transferência das gestações de alto risco para a maternidade de referência, como a Marly Sarney.
Poucos minutos após a alta na maternidade Benedito Leite, nesta quarta-feira (14), o auxiliar administrativo, Paulo Ulisses Nogueira, e pai da pequena Maria Alice, conversava emocionado pelo privilégio que teve de assistir ao nascimento da primeira filha. "É muito gratificante ver minha filha nascer em um ambiente agradável. Além de poder dar força para sua mãe, é uma felicidade que não tem explicação", disse.
A garantia da privacidade as paciente com adesão a 100% dos acompanhantes aconteceu após a instalação das cortinas na sala do Pré-Parto, observação e Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA). "Eu quis ter minha filha aqui por saber da oportunidade desse acompanhamento. Me senti mais segura e acho isso importante, principalmente, quando é o primeiro filho", considerou Tereza Mariel, mãe da Maria Alice.
Habilitada como integrante do Sistema Estadual de Referência Hospitalar para Atendimento à gestante de Alto Risco, a Maternidade Marly Sarney destaca-se, dentre outras coisas, pela atuação do Comitê de Mortalidade Materna e Neonatal, que analisa e investiga os óbitos para atuar com estratégias de prevenção.
"Conseguimos que em 2016, cerca de 73% dos óbitos fossem investigados e concluídos. Isso contribui na prevenção. Ter um Comitê na maternidade de Alta Complexidade, é uma ferramenta importante para ajudar na qualificação da assistência e isso fazemos em parceria com o MS, OPAS e SES", ressaltou Socorro Braide, diretora clínica do HMMS e presidente do Comitê.
Ângela dos Santos está vivenciado o método canguru com a filha Ana Júlia. (Foto: Julyane Galvão/SES)
Ângela dos Santos está vivenciado o método canguru com a filha Ana Júlia. (Foto: Julyane Galvão/SES)
Humanização
Dentre as diferentes maneiras de assegurar o atendimento humanizado às pacientes e seus bebês, o HMMS oportuniza tratamento na Unidade de Cuidados Intermediários Canguru, um tipo de assistência neonatal que estimula o desenvolvimento e ajuda na recuperação de bebês de baixo peso e prematuros.
O método canguru não só reduziu a mortalidade como também melhorou o desenvolvimento dos bebês. Na unidade é aplicado conforme publicação do Ministério da Saúde na 'Norma de Atenção Humanizada ao Recém-Nascido de Baixo Peso', atualizada posteriormente pela Portaria nº 1.683 de 12 de julho de 2007.
Após vir de Bacabal para o nascimento da filha, na Marly Sarney, Ângela Jordânia dos Santos, mãe da Ana Júlia, de um mês e 14 dias, está vivenciado esses cuidados, que consiste em manter o recém-nascido de baixo peso em contato pele a pele, na posição vertical, junto ao peito dos pais ou de outros familiares.
"Eu conheci o método canguru durante a internação na UTI Neonatal. No pré-natal eu já sabia do risco dela nascer com baixo peso. Onde eu moro não teria como saber da importância desse contato com a minha filha para auxiliar em seu desenvolvimento. Por isso, agradeço a essa assistência especializada que tem sido dedicada a mim e a ela", ressaltou Ângela dos Santos.
Fonte: Agência de Notícias do Governo do Maranhão
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