Professores entram em greve em São Luís

Docentes exigem reajuste salarial de 20% para a categoria; prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PTC) propôs aumento de 8,32%, parcelado em duas vezes ao s professores; dirigente do SindEducação afirma que o secretário municipal de Educação, Geraldo Castro Sobrinho (PCdoB) tem tratado os docentes com “desdém e ironia”; presidente do sindicato diz que greve é por tempo indeterminado

Docentes exigem reajuste salarial de 20% para a categoria; prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PTC) propôs aumento de 8,32%, parcelado em duas vezes ao s professores; dirigente do SindEducação afirma que o secretário municipal de Educação, Geraldo Castro Sobrinho (PCdoB) tem tratado os docentes com “desdém e ironia”; presidente do sindicato diz que greve é por tempo indeterminado
Docentes exigem reajuste salarial de 20% para a categoria; prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PTC) propôs aumento de 8,32%, parcelado em duas vezes ao s professores; dirigente do SindEducação afirma que o secretário municipal de Educação, Geraldo Castro Sobrinho (PCdoB) tem tratado os docentes com “desdém e ironia”; presidente do sindicato diz que greve é por tempo indeterminado (Foto: Itevaldo Junior)


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Maranhão 247 – Com a adesão de 70% da categoria, professores da rede municipal de ensino de São Luís entraram em greve. Segundo o Sindicato dos Profissionais do Magistério da Rede Municipal de São Luís (SindEducação), a greve tem como objetivo exigir melhores condições de trabalho e aumento salarial de 20%. O prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PTC) propõe um aumento de 8,32%, parcelado em duas vezes.
"A gestão de Edivaldo Holanda Júnior primeiro, queria pagar somente 3%. Depois, aumentaram para 8,32%, que ainda seriam divididos: 6% agora e mais 2,32% em agosto, o que é um absurdo e até uma vergonha. O prefeito nos obrigou a vir para as ruas", afirmou Francinete Moura, diretora de Mobilização do SindEducação.
Hoje, às 8h, está marcado um ato dos professores na Praça Maria Aragão, no Centro. Na última assembleia da classe, realizada no dia 16 deste mês, foi decidido pela greve, que atinge 5.712 professores, distribuídos em 279 unidades da rede de ensino da capital.
Além do aumento de 20% nos salários e data base, conforme a Lei do Piso da classe, os docentes querem a implantação dos direitos estatutários e melhoria nas estruturas das escolas municipais da capital.
A presidente do SindEducação, Elizabeth Castelo Branco afirmou que 12 escolas estão sem aulas desde o fim do ano passado, por causa da precariedade de suas estruturas. "As escolas não têm água para nada. Quando chove, o professor não tem condição de ficar na turma por causa dos telhados, são muitas goteiras. Os sistemas hidráulicos e elétricos estão bem ruins. As lâmpadas estão queimadas e as salas estão escuras", revelou a dirigente.
Ainda segundo ela, foi feito um relatório com as reclamações dos grevistas e entregue na Promotoria da Educação de São Luís, em reunião realizada na última quarta-feira, dia 21. O secretário municipal de Educação, Geraldo Castro Sobrinho (PCdoB) participou do encontro.
"Ele nos tratou com ironia. Estava duvidando que faríamos a greve hoje. Ainda disse para todos nós que não conhecia os problemas das escolas do Município. Só dizia que a Prefeitura não tinha dinheiro e que se não tinha água nas escolas é porque as pessoas roubavam as bombas", ressaltou Cláudia Aquino, integrante do Comando de Greve.
A Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), informou que mantém abertas as negociações e está à disposição para dialogar com a categoria para chegar a um acordo e viabilizar, para todos os professores, os direitos garantidos na forma da lei.
A administração municipal disse, também, que as escolas permanecerão abertas e funcionarão com os professores que optarem por não aderir à paralisação, de modo a minimizar os prejuízos no calendário escolar.
"Nós estamos em greve por tempo indeterminado e não vamos parar de protestar", alertou Elizabeth Castelo Branco.

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