Professor é morto a tiros na Paraíba após publicar vídeo pedindo justiça por morte de familiares
Em vídeo, Max Izênio Veras da Costa, de 35 anos, acusou o deputado federal Gervásio Maia (PSB) de proteger uma suposta facção criminosa em Brejo dos Santos

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247 - O professor Max Izênio Veras da Costa, de 35 anos, foi assassinado na última quinta-feira (7) no município Brejo dos Santos, na Paraíba. Um dia antes, Izênio havia publicado nas redes sociais um vídeo pedindo justiça por membros de sua família que teriam sido mortos por uma facção criminosa, segundo ele. Max Izênio foi morto dentro de seu carro, no Centro da cidade.
No vídeo publicado no YouTube na quarta-feira (6), Max Izênio Veras aparece em um cemitério da cidade alegando que mais de 15 pessoas de sua família foram mortas por uma facção, inclusive o pai dele, e pede justiça. “Esse canal foi feito justamente para a gente pedir justiça, proteção, né, para as nossas famílias e para desarticular essa facção criminosa, bem como trazer justiça”.
Em outro vídeo, publicado em seu canal no You Tube, Max Izênio acusa o deputado federal Gervásio Maia (PSB) de proteger integrantes desta suposta facção criminosa. "O deputado Gervásio Maia, já fazia tempo que a gente vinha analisando todo o comportamento dele, o proceder dele, e não resta dúvida de que ele é um dos protetores desta facção criminosa", afirmou.
O professor disse também que membros desta organização criminosa teriam cargos na prefeitura de Brejo dos Santos. "Na prefeitura, as melhores funções são ocupadas por alguns dos executores desta facção criminosa", disse ele.
O deputado Gervásio Maia não se manifestou sobre o assunto. O delegado Homero Perazzo relatou ao G1 que o homem costumava publicar vídeos em seu canal no YouTube denunciando pessoas que já haviam sido condenadas pela Justiça. “O que aconteceu foi que ele fez visitas ao Fórum e coletou dados antigos de inquéritos já julgados e com pessoas já condenadas pelo Tribunal do Júri. Ele acusou cerca de oitenta pessoas, muitas inocentes e outras não, misturou narrativas”, afirmou o delegado Perazzo.
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