Presidente da Famem acusa MP de perseguir prefeitos
A ação rigorosa do Ministério Público sobre as prefeituras do interior do Estado, para evitar desvio de dinheiro público, está incomodando chefes de executivos municipais; presidente da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão e prefeito de São José de Ribamar, Gil Cutrim (PDT) acusou o MP-MA de perseguir prefeitos do interior do Maranhão; “Prefeito não é bandido, não é ladrão, até porque nas prefeituras não tem o que roubar”, disse Cutrim

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Blog do Jorge Vieira - A ação rigorosa do Ministério Público sobre as prefeituras do interior do Estado, para evitar desvio de dinheiro público, está incomodando chefes de executivos municipais. Os prefeitos reclamam de perseguição, embora a grande maioria do processos em que é solicitado o afastamento seja em decorrência de improbidade administrativa do gestor.
O presidente da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão, prefeito de São José de Ribamar, Gil Cutrim (PDT), num duro pronunciamento, nesta manhã de sexta-feira, na abertura dos trabalhos da 1ª Marcha Municipalista do Maranhão, acusou o Ministério Público de perseguir prefeitos do interior do Maranhão.
“Prefeito não é bandido, não é ladrão, até porque nas prefeituras não tem o que roubar”, observou Gil Cutrim em meio a aplausos do público que lotou o auditório principal Hotel do Rio Poty, na Ponta D’areia, principalmente para ouvir o governador Flávio Dino sobre de recursos oriundos de convênios firmados na administração anterior.
Cutrim relatou que recebeu na noite de quinta-feira uma ligação do senador Roberto Rocha (PSB) informando sobre o afastamento do prefeito de Balsas, Rochinha, a pedido do Ministério Público, por conta do não cumprimento de TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) não efetivado, o que, em seu entendimento trata-se de uma aberração.
Pela reação dos prefeitos presente à Marcha que nasceu da união dos prefeitos em função da greve crise econômica que invade estados e municípios, a rigidez com que tem agido o MP-MA está incomodado os chefes de Executivos. Talvez com saudade do tempo em que usavam o dinheiro públicos a seu bel prazer.
Convênios
Durante sua falação, o presidente da Famem cobrou a posição do governador sobre a liberação dos convênios. Flávio Dino, ao fazer uso da palavra alertou que os convênios estão sendo liberados de forma lenta em decorrência de alguns imprevistos, como dívidas herdadas com a Cemar e distribuidora de combustíveis.
O governador advertiu, porém, que os convênios estão sendo liberados sem que ele olhe a cor partidária do prefeito. “Tem prefeito que já recebeu que nunca sentou para conversa comigo e os outros vão continuar recebendo de acordo com a disponibilidade, pois um das coisas que eu mais gosto de fazer é inaugurar obras”, enfatizou.
O governador, no entanto, deixou que a principal agenda do Governo do Maranhão é transformar a realidade do Estado. “Eu fui eleito para cumprir esta meta e estamos sendo coerente com nosso programa. Se tem alguém com a ilusão de que nosso governo seria igual aos que já passaram, errou feio”, avisou.
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