Presidenciável do PCB defende extinção da PM
O candidato à presidência da República pelo PCB, Mauro Iasi, afirmou, em São Luís (MA), que defende a extinção da Polícia Militar (PM), pois, de acordo com ele, a PM oprime e comete injustiças sociais; "A Polícia Militar é uma Instituição que prevê a eliminação do inimigo. Isso tem provocado um genocídio, principalmente com a população negra e pobre, dos bairros de periferia", disse
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Maranhão 247 – O candidato à presidência da República pelo PCB, Mauro Iasi, afirmou, em São Luís (MA), que defende a extinção da Polícia Militar (PM), pois, de acordo com ele, a PM oprime e comete injustiças sociais. "A Polícia Militar é uma Instituição que prevê a eliminação do inimigo. Isso tem provocado um genocídio, principalmente com a população negra e pobre, dos bairros de periferia", disse.
Em São Paulo, por exemplo, maior metrópole do País, um balanço da Polícia Civil apontou que, de janeiro a junho deste ano, 317 pessoas foram mortas por policiais militares um aumento de 111,3% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando 150 pessoas foram mortas.
Na segunda maior economia do País, o Rio de Janeiro, a Justiça decretou a prisão preventiva de seis policiais acusados de matarem, no último sábado (26), dois jovens no Morro do Fogueteiro, em Santa Teresa, região central da cidade do Rio. Os policiais afirmam que as vítimas tinham envolvimento com o tráfico e os teriam recebido com tiros.
Segundo Mauro Iasi, uma de suas propostas para a área de segurança pública é fazer uma Política Nacional de Segurança Pública articulada com os estados.
"Pensamos em uma Política Nacional de Segurança articulada com os estados, sabemos que a polícia é algo da alçada do poder estadual. Estimamos que ela caminhe como guarnição, corporação e pense a questão da segurança com reorganização do espaço urbano e também propomos a equiparação com a polícia civil", afirmou ao jornal O Imparcial (MA).
Durante a entrevista, o candidato disse que a sua proposta de acabar com a PM é resultado de vários debates sobre segurança nacional. "Isso parte de uma política de questionamento da lógica punitiva e da lógica repressiva da violência urbana", acrescentou.
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