Polícia do Maranhão afasta agentes que mataram jovem com transtornos mentais que apoiou Lázaro nas redes

Hamilton Cesar Lima Bandeira, de 23 anos, fez nas redes sociais uma publicação desejando "boa sorte" a Lázaro Barbosa. Na sexta, a polícia foi à casa do jovem e efetuou dois tiros contra ele

(Foto: Reprodução)


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247 - A Polícia Civil do Maranhão afastou três agentes que mataram o jovem Hamilton Cesar Lima Bandeira, de 23 anos, na última sexta-feira, 18, no povoado Calumbi, em Presidente Dutra.

Hamilton tinha transtornos mentais e fez, nas redes sociais, uma publicação desejando "boa sorte" a Lázaro Barbosa, o “serial killer do DF” procurado há 13 dias em Goiás. Segundo familiares, o jovem assassinado pela polícia sofria com transtornos mentais desde criança.

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Na sexta, a polícia foi à casa do jovem e efetuou dois tiros contra ele, que foi socorrido, levado ao hospital, mas acabou morrendo. A polícia alega que Hamilton não atendeu a ordem policial e teria ameaçado os agentes com uma faca.

A mãe do rapaz, no entanto, retruca que "essa de falar que atiraram no Hamilton porque não atendeu a ordem policial é mentira”. “Todos no povoado conheciam como ele era. Ele tomava remédio controlado, todos sabem como são as pessoas assim. Isso não justifica a injustiça que fizeram com ele. É uma vida. O menino não teve nem a chance de se defender", contou.

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"Não tinha o maior sentido do mundo eles chegarem lá assassinando ele. E ele não usava ferramenta nenhuma. A polícia não falou nada, quando chegou lá, foi metendo bala e quase matou um idoso de 100 anos", disse Antônio Bandeira, pai de Hamilton, que se referiu ao avô do jovem ao mencionar o idoso.

Inquérito contra os agentes

Foi aberto inquérito para apurar as circunstâncias da morte, e o Ministério Público do Maranhão e a Secretaria de Estado de Direitos Humanos (SEDIHPOP) estão acompanhando o caso, segundo o G1.

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"Pedimos a exumação para necropsia pelo IML; retirada dos projéteis para exame balístico; e reconstituição dos fatos", afirmou o promotor de Presidente Dutra, Clodoaldo Araújo.

O comando da Polícia Civil também enviou agentes do Departamento de Homicídios e da Superintendência de Prevenção e Combate à Corrupção (Seccor) para investigar a conduta dos policiais.

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