Poeta José Chagas morre aos 89 anos, em São Luís

O poeta, batizado de José Francisco das Chagas, nasceu em Piancó (PB), em 29 de outubro de 1924; mudou-se para o Maranhão há mais de 50 anos; jovem passou longa temporada em Pedreiras, depois veio para São Luís, cidade que adotou como sua; em 1994, o escritor foi enredo da Escola Favela do Samba, que utilizou uma das obras do escritor ‘Os canhões do silêncio’, para desfilar no carnaval

O poeta, batizado de José Francisco das Chagas, nasceu em Piancó (PB), em 29 de outubro de 1924; mudou-se para o Maranhão há mais de 50 anos; jovem passou longa temporada em Pedreiras, depois veio para São Luís, cidade que adotou como sua; em 1994, o escritor foi enredo da Escola Favela do Samba, que utilizou uma das obras do escritor ‘Os canhões do silêncio’, para desfilar no carnaval
O poeta, batizado de José Francisco das Chagas, nasceu em Piancó (PB), em 29 de outubro de 1924; mudou-se para o Maranhão há mais de 50 anos; jovem passou longa temporada em Pedreiras, depois veio para São Luís, cidade que adotou como sua; em 1994, o escritor foi enredo da Escola Favela do Samba, que utilizou uma das obras do escritor ‘Os canhões do silêncio’, para desfilar no carnaval (Foto: Itevaldo Junior)


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Maranhão 247 - O poeta José Chagas faleceu, na tarde desta terça-feira (13), em São Luís, vítima de complicações de um acidente vascular cerebral (AVC) e de infarto. Ele estava internado no Hospital UDI, desde 23 de abril.
Aos 89 anos, o escritor é reconhecido como um dos principais poetas do Maranhão, possuindo uma vasta bibliografia. Dentre as obras publicadas, estão ‘Canhões do Silêncio’, ‘Os Telhados’, ‘Azulejos do Tempo’, ‘Apanhados do Chão’ e ‘Maré/Memória’.
O poeta, batizado de José Francisco das Chagas, nasceu em Piancó (PB), em 29 de outubro de 1924. Mudou-se para o Maranhão há mais de 50 anos. Jovem passou longa temporada em Pedreiras, depois veio para São Luís, cidade que adotou como sua.
Em 1994, o escritor foi enredo da Escola Favela do Samba, que utilizou uma das obras do escritor ‘Os canhões do silêncio’, para desfilar no carnaval.
Em outubro do ano passado Chagas foi homenageado pela Academia Maranhense de Letras (AML), onde ocupava a cadeira de número 28. No dia em que completou 89 anos, a AML presenteou o autor com a reedição do livro 'Colégio do Vento'. Na ocasião, escritores da Academia se reuniram na casa de José Chagas para celebrar o aniversário do escritor e entregar a reedição do livro de sonetos.
Em dezembro ele recebeu outra homenagem. Desta vez, poemas seus foram musicados e viraram canções gravadas por cantores maranhenses e nomes importantes da MPB, no disco 'A Palavra Acesa de José Chagas'.
Em nota de pesar, a governadora Roseana Sarney lamentou a morte do escritor e disse que Chagas "é reconhecidamente um dos maiores nomes das letras do país e ficará eternizado por meio de seus versos".
A governadora Roseana Sarney lamentou profundamente a morte do escritor e poeta José Chagas, ocorrida nesta terça-feira (13), em São Luís. Ela lembrou que Chagas, sendo paraibano de Piancó escolheu o Maranhão para viver há mais de meio século, tendo louvado o estado em sua obra, principalmente São Luís, e merecido o título de imortal da Academia Maranhense de Letras.
Roseana Sarney se solidarizou com familiares e amigos do autor de livros como “Os Telhados”, “Apanhados do Chão”, “Maré/Memória” e “Azulejos do Tempo”, enfatizando o amor e a dedicação dele à literatura.
“Hoje é um dia triste para a cultura maranhense e brasileira. José Chagas é reconhecidamente um dos maiores nomes das letras do país e ficará eternizado por meio de seus versos. Ele deixa um legado de rimas perfeitas que nos inspira a enveredar pelo mundo da poesia”, afirmou a governadora Roseana.

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