PM do Policiais Antifascismo é preso sob alegação de desespeitar superior no Maranhão
Cabo Moreno Lima disse ‘estou falando grego?’ ao ser questionado por coronel diversas vezes sobre licença para se candidatar a vereador em Imperatriz

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
Por Jeniffer Mendonça, da Ponte Jornalismo - O policial militar e pré-candidato a vereador da cidade de Imperatriz pelo Progressistas cabo Moreno Sergio Lima foi preso sob alegação de ter desrespeitado um coronel no Maranhão, na terça-feira (15/9). Moreno é integrante do movimento Policiais Antifascismo.
De acordo com o advogado dele, Francisco Xavier, o cabo foi intimado a comparecer no Comando de Policiamento de Área do Interior porque havia gravado um vídeo, no começo da semana, reclamando da demora da corporação de licenciá-lo do cargo para dar prosseguimento à formalização da candidatura.
Na filmagem, divulgada em grupos de Whatsapp, Moreno fala que desde agosto o comando do 14º Batalhão da PM está “prejudicando” a sua liberação para a disputa, uma vez que ainda não teria assinado a licença. “Na semana passada [11/9], foi a convenção do meu partido, eu dei entrada na documentação e simplesmente não assinam o meu requerimento [de afastamento]“, afirma. “A perseguição é clara, mas não vamos nos calar”, diz.
A legislação eleitoral determina a desincompatibilização de servidores públicos, ou seja, o afastamento da função deve ser feito em um determinado período para que o cargo de servidor que não seja usado em prol da própria candidatura. Para policiais, o prazo é de três meses de afastamento antes da data da votação, segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Confira a reportagem completa no site da Ponte Jornalismo.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247