Paulo Câmara: 'não vamos admitir politização das polícias'
"Essas ameaças do presidente, a coisa de 'esticar a corda' com as instituições, isso nos preocupa. Mas reafirmo que não vamos admitir politização das polícias", disse o governador de Pernambuco

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247 - O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), afirmou que vê com "preocupação" os incentivos policiais militares e membros de forças de segurança participarem de atos golpistas no dia 7 de setembro. A entrevista foi concedida ao jornal O Globo.
"Essas ameaças do presidente, a coisa de 'esticar a corda' com as instituições, isso nos preocupa. Mas reafirmo que não vamos admitir politização das polícias. Queremos uma polícia forte contra o crime, mas que respeite os direitos humanos e a Constituição, e não vamos admitir que extrapole essas prerrogativas", acrescentou.
"Não podemos entrar nessa onda de intolerância e agressões que vemos muitas vezes por parte do presidente da República. Temos que ser duros se houver exagero, mas respeitar quem pensa diferente, dentro dos limites democráticos. Se tudo correr dentro dos limites, temos que respeitar esse tipo de manifestação", disse.
O chefe do executivo pernambucano destacou que, no protesto do "Fora Bolsonaro" de 29 de maio, "com reação policial e balas de borracha, tomamos as providências e afastamos quem cometeu excessos. Infelizmente, o próprio comandante da PM teve que ser afastado, o secretário estadual de Defesa Social, também". "Mas depois houve diversas manifestações, todas dentro da normalidade".
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