Operação Cianose: Consórcio Nordeste diz ter sido vítima de fraude na compra de respiradores
Em nota, o grupo alega que empresários “receberam o pagamento e não entregaram os aparelhos” logo no início da pandemia e que o caso foi denunciado

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247 - O Consórcio Nordeste publicou em nota sua defesa em relação à Operação Cianose, deflagrada nesta terça-feira (26) pela Polícia Federal para colher provas de supostas irregularidades e desvios que teriam sido cometidos pelo grupo na compra de respiradores para tratamento de pacientes com Covid-19.
O Consórcio Nordeste informou que "a aquisição conjunta de ventiladores pulmonares pelo Consórcio Nordeste foi realizada logo no início da pandemia, tendo como fundamento o art. 4º da Lei n º 13.979/2020, em processo administrativo que observou todos os requisitos legais”.
No entanto, prossegue a nota, “o Consórcio foi vítima de uma fraude por parte de empresários que receberam o pagamento e não entregaram os aparelhos, fato que foi imediatamente denunciado pelo próprio Consórcio Nordeste às autoridades policiais e ao judiciário, através de ação judicial que resultou na prisão desses empresários e no bloqueio de seus bens".
"O Consórcio Nordeste segue aguardando a apuração desse crime, o julgamento e punição dos responsáveis e a devolução do dinheiro aos cofres dos respectivos estados", diz ainda a nota.
Foram cumpridos na operação mandados de busca e apreensão contra empresários, laranjas e lobistas envolvidos no suposto esquema. Um dos alvos dos mandados é Bruno Dauster, ex-secretário da Casa Civil do governador Rui Costa (PT). O governador é um dos investigados, mas não é alvo de mandados na ação desta terça.
Em nota, Dauster considerou a ação "extemporânea e desnecessária". Ele diz que já prestou, de forma espontânea, dois depoimentos, um para a Polícia Civil e outro para a Polícia Federal e diz que sempre se colocou à disposição para auxiliar no esclarecimento dos fatos.
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