ONU critica medidas do governo federal tomadas no Complexo de Pedrinhas

O relator especial da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre tortura, Juan Méndez, reconheceu que as autoridades brasileiras tiveram sucesso diminuindo a tensão por meio da separação dos detentos, mas afirmou que outras medidas impostas são "muito negativas" e podem gerar futuros motins.

O relator especial da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre tortura, Juan Méndez, reconheceu que as autoridades brasileiras tiveram sucesso diminuindo a tensão por meio da separação dos detentos, mas afirmou que outras medidas impostas são "muito negativas" e podem gerar futuros motins.
O relator especial da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre tortura, Juan Méndez, reconheceu que as autoridades brasileiras tiveram sucesso diminuindo a tensão por meio da separação dos detentos, mas afirmou que outras medidas impostas são "muito negativas" e podem gerar futuros motins. (Foto: Leonardo Lucena)


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Maranhão 247 - O relator especial da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre tortura, Juan Méndez, criticou nesta quarta-feira (9) as medidas implementadas pelo governo federal para acalmar a tensão no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, no Maranhão, um dos mais violentos do País.

Apesar de ter reconhecido que as autoridades brasileiras tiveram sucesso diminuindo a tensão por meio da separação dos detentos, Méndez afirmou que outras medidas impostas são "muito negativas" e podem gerar futuros motins.

"Os agentes usam armas pesadas, e acredito que é uma má prática levar este tipo de arma para dentro dos sistemas penitenciários porque não só põem em risco os detentos como também os agentes. Pode ocorrer que algum preso desesperado tente pegar uma delas", disse ele, durante em entrevista coletiva em Genebra, na Suíça.

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Méndez mostrou preocupação com a superlotação, as condições sanitárias, a disponibilidade de alimentos e os serviços de saúde no complexo penitenciário. "As celas foram projetadas para oito presos, mas são ocupadas por 20. Além disso, eles passam muito tempo dentro delas, cerca de 23 horas", acrescentou.

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