ONU: caso do menino Miguel, em Recife, é exemplo de "racismo sistêmico" na pandemia

Alerta faz parte de um documento produzido pelo Grupo de Trabalho da ONU sobre Pessoas de Descendência Africana. Outro caso brasileiro citado no Brasil pelo texto é a distribuição de hidroxicloquina a populações indígenas

ONU | Mirtes, mãe do menino Miguel
ONU | Mirtes, mãe do menino Miguel (Foto: Reuters | Reprodução)


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247 - Um documento do Grupo de Trabalho da ONU sobre Pessoas de Descendência Africana aponta que a morte de Miguel Otávio Santana da Silva, de cinco anos, ao cair de um prédio no Recife (PE), “é um exemplo de como o racismo sistêmico cobra seu preço durante a pandemia”. A informação é do blog do jornalista Jamil Chade, no UOL

Segundo a reportagem, “o caso brasileiro é mencionado como uma demonstração de que certas populações são vulneráveis durante a pandemia e que a situação das empregadas domésticas no país é exemplo disso”. 

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"No Brasil, as trabalhadoras domésticas são considerados essenciais. Escolas e creches foram fechadas, por isso Miguel acompanhou sua mãe, Mirtes Santana, ao trabalho”’ e que ‘enquanto a mãe de Miguel passeava um cão de sua patroa, a empregadora deixou Miguel em um elevador. "Sem supervisão, a criança de cinco anos de idade caiu para a morte quando o elevador parou no nono andar"’, diz o documento.

A referência sobre a morte do menino Miguel não é o único trecho em que o Brasil é mencionado no documento. Num outro capítulo, o informe alerta ser como, no país, a hidroxicloroquina "foi fornecida às populações indígenas e anunciada como curativa antes e depois de ser descoberta como sendo ineficaz contra a COVID-19". 

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