Mulher é resgatada no Grande Recife após trabalhar 43 anos em condições análogas à escravidão

A mulher, hoje com 54 anos, foi entregue à família para a qual trabalhava, ainda criança, pelo pai

(Foto: ABR)


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247 - O Ministério Público do Trabalho (MPT) resgatou uma mulher que trabalhou 43 anos como empregada doméstica em condições análogas à escravidão. De acordo com o Grupo Especial de Fiscalização Móvel (GEFM), o resgate aconteceu na Região Metropolitana do Recife e a mulher, hoje com 54 anos, foi entregue à família, ainda criança, pelo pai.

Segundo o Metrópoles, um outro ponto que reforçou a caracterização do trabalho forçado foi a retenção dos documentos da mulher pelos patrões. “A fiscalização constatou que a vítima exercia as atividades de empregada doméstica e de babá em todos os turnos do dia, sem receber salário, possuir qualquer vínculo empregatício ou ter acesso a benefícios já convencionados, como férias, folgas ou recolhimento previdenciário”, ressalta a reportagem.

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Após a autuação, a família para a qual a mulher trabalhava assinou um termo de ajuste de conduta (TAC) e se comprometeu a regularizar a situação da empregada, assinando a Carteira de Trabalho com data de admissão em 1979, além de pagar uma indenização de R$ 250 mil e três parcelas do Seguro-Desemprego do Trabalhador Resgatado.

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