MPF-MA pede ex-prefeita na cadeia outra vez

O Ministério Público Federal no Maranhão (MPF/MA) recorreu da decisão da Justiça Federal do Maranhão que colocou em liberdade a ex-prefeita do município de Bom Jardim (MA), Lidiane Leite, acusada de desviar cerca de R$ 15 milhões da Educação; segundo o MPF, o poder de coação do grupo às testemunhas não é consequência do cargo ocupado por Lidiane, mas em virtude do poder econômico e político que o grupo possui no município

O Ministério Público Federal no Maranhão (MPF/MA) recorreu da decisão da Justiça Federal do Maranhão que colocou em liberdade a ex-prefeita do município de Bom Jardim (MA), Lidiane Leite, acusada de desviar cerca de R$ 15 milhões da Educação; segundo o MPF, o poder de coação do grupo às testemunhas não é consequência do cargo ocupado por Lidiane, mas em virtude do poder econômico e político que o grupo possui no município
O Ministério Público Federal no Maranhão (MPF/MA) recorreu da decisão da Justiça Federal do Maranhão que colocou em liberdade a ex-prefeita do município de Bom Jardim (MA), Lidiane Leite, acusada de desviar cerca de R$ 15 milhões da Educação; segundo o MPF, o poder de coação do grupo às testemunhas não é consequência do cargo ocupado por Lidiane, mas em virtude do poder econômico e político que o grupo possui no município (Foto: Leonardo Lucena)


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Maranhão 247 - O Ministério Público Federal no Maranhão (MPF/MA) recorreu da decisão da Justiça Federal do Maranhão, nesta terça-feira (13), que colocou em liberdade a ex-prefeita do município de Bom Jardim (MA), Lidiane Leite, acusada de desviar cerca de R$ 15 milhões da Educação.

Segundo o MPF, o poder de coação do grupo às testemunhas não se dava em razão do cargo ocupado por Lidiane Leite, mas em virtude do poder econômico e político que o grupo possui no município. Dessa forma, a ex-prefeita e os outros dois acusados continuam possuindo grande capacidade de coagir testemunhas, pessoas humildes e de pouca instrução, que, de acordo com as investigações, têm medo de colaborar, pois estão sendo ameaçadas.

Lidiane, de 25 anos, também ficou conhecida por exibir nas redes sociais imagens de uma vida de alto padrão em um município de 40 mil habitantes, com um dos menores IDHs do Brasil.

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Sobre a suposta espontaneidade na apresentação da ex-prefeita à justiça, o Ministério Público Federal (MPF/MA) atesta que Lidiane Leite esteve foragida por 39 dias e só se apresentou após ter certeza que seria recolhida ao Corpo de Bombeiros, mediante a concessão de uma prisão especial, da qual não tinha direito, não caracterizando, portanto, uma situação de apresentação espontânea.

Na decisão publicada no dia 10/10/2015, o juiz questionou o fato de o MPF ainda não ter denunciado a ex-prefeita. Neste ponto, o MPF acredita ter havido um possível equívoco. De fato o IPL foi relatado no dia 17/09/2015, porém, até o momento, o Ministério Público Federal no Maranhão não recebeu os autos, o que impossibilita o oferecimento de denúncia. Tal informação pode ser verificada facilmente no site da Justiça Federal, no qual consta que no dia 09/10/2015 os autos do inquérito policial se encontravam no Tribunal Regional Federal da 1ª Região, aguardando o cumprimento da decisão que determinou o declínio do caso ao juízo de 1ª instância, ou seja, à Justiça Federal do Maranhão.

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*Com informações do MPF-MA

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