MP aponta indícios de fraude milionária e quer anular recuperação judicial do grupo Collor de Mello

Promotor do MP-AL Marcus Aurélio Gomes Mousinho solicitou abertura de inquérito policial para apurar a suspeita da existência de crime falimentar da Organização Arnon de Mello

Fernando Collor
Fernando Collor (Foto: Alan Santos/PR)


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247 - O Ministério Público de Alagoas (MP-AL) pediu a abertura de um inquérito policial para apurar a suspeita da existência de crime falimentar que teria sido cometido durante a supostamente recuperação judicial da Organização Arnon de Mello (OAM), que agrega as empresa de comunicação da família do ex-presidente Fernando Collor de Mello (PTB). 

“No parecer enviado à Justiça no dia 11, o MP apontou uma série de irregularidades, entre elas os ‘empréstimos’ feitos aos sócios durante o período da recuperação em um valor total de R$ 6,4 milhões. Os valores foram ‘emprestados’ pela TV Gazeta de Alagoas, afiliada da Globo no estado. A suspeita é que se trate de uma retirada de lucro simulada —essa distribuição é vedada em fases de recuperação”, diz a  coluna do jornalista Carlos Madeiro, do UOL. 

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"Após investigação policial para a Operação Politeia, desdobramento da Lava Jato que averigua a prática de suposta corrupção do senhor senador Fernando Collor, foram apreendidos documentos que demonstram a realização de 'empréstimos' aos sócios desde 2011”, diz um trecho do parecer do MP-AL sobre o caso. 

Ainda segundo a reportagem, o promotor Marcus Aurélio Gomes Mousinho solicitou a realização de uma nova assembleia geral de credores e que a que resultou na aprovação do plano, realizada no dia 13 de julho, seja anulada. 

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Ele também pede que, “diante de tantas possíveis irregularidades, o juiz verifique a possibilidade de ‘destituir a administração da empresa’. 

"Verifica-se que descapitalizar a empresa injustificadamente ou realizar operações prejudiciais ao seu funcionamento regular, também enseja o afastamento dos administradores, situação que se configura com os repasses aos sócios acima relatados, pugnando o Ministério Público Estadual, nesse sentido", pontua um outro trecho do documento. 

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