Motorista tenta justificar atropelamento durante ato em Recife: 'se ela não tivesse se pendurado no capô, não teria acontecido'

Depois de furar um bloqueio de manifestantes em ato contra Jair Bolsonaro e atropelar uma mulher afirmou que, "se ela não tivesse se pendurado no capô, nada disso teria acontecido"

Administrador Luciano Matias Soares, de 38 anos
Administrador Luciano Matias Soares, de 38 anos (Foto: Rani de Mendonça/Brasil de Fato PE | Reprodução)


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247 - O administrador Luciano Matias Soares, de 38 anos, tentou justificar o atropelamento que aconteceu nesse sábado (2) em Recife (PE), após ele furar um bloqueio de manifestantes durante um ato contra Jair Bolsonaro. A vítima foi Isabela Freitas Veras.

"Se ela não tivesse se pendurado no capô, nada disso teria acontecido", afirmou ele, conforme o portal G1. "Se eu tivesse parado para socorrer, seria espancado, pelo calor da situação", complementou.

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"Se eu tivesse vindo na velocidade, eu não tinha apenas atropelado ela, teria atropelado várias pessoas. Só passei por ela porque ela se pendurou no meu carro. Começaram a dar um monte de pancada no carro, [...] então fiquei com medo. Me senti ali agredido. Fiquei com medo de ficar e acontecer uma coisa pior", complementou.

A servidora pública Miriam Mesquita, 67, testemunhou neste sábado (2) o atropelamento e afirmou que o motorista "não parou porque não quis. Pelo contrário, ele acelerou".

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