“Motivação do crime não convence”, diz mãe de Beatriz sobre o assassino da filha

Assassino Marcelo da Silva, de 40 anos, está preso desde 2017, condenado por estupro de vulnerável

Marcelo da Silva e Beatriz
Marcelo da Silva e Beatriz (Foto: Reprodução | Arquivo pessoal)


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247 -A mãe da menina Beatriz Angélica, Lucinha Mota, disse que acredita que o suspeito identificado por meio de exames de DNA seja, de fato, o homem que matou a facadas a garota, em 2015, dentro de uma escola em Petrolina, no Sertão. No entanto, segundo ela, a motivação apontada pela Secretaria de Defesa Social (SDS) "não convence". A reportagem é do portal G1.

"A prova científica do DNA é importante. Tem uma relevância muito grande, isso é ciência, não se contesta. O máximo que se faz é repetir para ter opiniões de outros especialistas", disse. 

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As declarações foram dadas logo após uma coletiva feita pela SDS, no Recife, para detalhar a identificação do suspeito como sendo Marcelo da Silva, de 40 anos, já preso por outros crimes. A secretaria disse que ele confessou ter entrado na escola para pedir dinheiro e matado a menina depois que ela se desesperou ao ver a faca que ele portava.

O pai de Beatriz e marido de Lucinha, Sandro Romilton, era professor de inglês no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, onde ocorreu o crime. Segundo a mãe da menina, a escola era bastante rígida e, durante os 14 anos em que frequentou o local, como mãe de uma aluna e esposa de um funcionário, sempre precisou se identificar.

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Isso, segundo ela, faz com que seja difícil acreditar na versão dada pela SDS, de que o assassino de Beatriz conseguiu entrar na escola com pouca dificuldade. No dia do crime ocorria no colégio uma formatura, sendo uma das alunas a irmã da vítima.

"Sempre foi, acompanhada comigo, a quantidade de pessoas que estava autorizada ali no convite, ou com senha. Então, essa conversinha de que ele entrou aleatoriamente, que escolheu uma vítima ali porque é um doido não me convence, precisa-se de mais", declarou Lucinha Mota.

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Marcelo da Silva, de 40 anos, está preso desde 2017, condenado por estupro de vulnerável. Depois de seis anos, um mês e um dia do crime, a polícia declarou ter concluído que o material genético dele é compatível com o que foi encontrado na faca deixada no tórax da menina Beatriz, em 2015.

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