Miliciano Adriano da Nóbrega, excluído da lista de Moro, escapou da polícia após mais de um ano foragido
A operação comandada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro e com apoio da equipe da Bahia deflagrada na sexta-feira na Costa do Sauípe encontrou na casa do ex-capitão da PM apenas sua mulher e duas filhas

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247 - O ex-capitão da Polícia Militar Adriano da Nóbrega, acusado de comandar a milícia mais antiga do Rio de Janeiro, Escritório do Crime, e citado na investigação como um dos participantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes, conseguiu escapar mais uma vez da polícia na última sexta-feira 31.
Foragido há mais de um ano, Nóbrega teve seu nome excluído da lista de criminosos mais procurados do Brasil divulgada pelo Ministério da Justiça, comandado por Sergio Moro. Ele também tem ligação com Fabrício Queiroz, ex-assessor da família de Jair Bolsonaro, e com a própria família do presidente. O ex-PM tinha parentes nomeados no gabinete do hoje senador Flávio Bolsonaro, quando este era deputado estadual na Alerj.
A operação de sexta-feira 31 foi comandada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro e teve apoio da corporação policial da Bahia, que mandou uma equipe de sua Coordenação de Operações Especiais para um condomínio fechado da Costa do Sauípe, uma das praias mais ricas do País. A ação foi deflagrada com um mandado de prisão do ano passado e depois de a Polícia do Rio ter recebido informações sobre o paradeiro de Nóbrega.
O miliciano, no entanto, não foi encontrado em casa. Apenas sua mulher, Júlia Melo, e duas filhas do casal, uma de 17 anos, outra de 7. À revista Veja, Júlia disse que a operação foi truculenta. “Eles quebraram a minha porta, arrancaram o forro do teto da casa, me xingaram de puta e piranha, e botaram um fuzil na cabeça de uma criança de sete anos, perguntando: ‘Onde está o seu pai?'”.
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