Maranhão destruiu 24,1 mil km² de Floresta Amazônica em 26 anos

O número corresponde a quase 130 mil Maracanãs ou a pouco mais que o território do Estado de Sergipe (21,9 mil km²); de 1988 a 2014, desde que o Inpe monitora o desmatamento na região, foram 407.675 km² de floresta devastados em toda a Amazônia Legal; segundo o instituto, em 2004 as taxas começam a cair, com a segunda menor taxa da série histórica (5.012 km²) em 2014

O número corresponde a quase 130 mil Maracanãs ou a pouco mais que o território do Estado de Sergipe (21,9 mil km²); de 1988 a 2014, desde que o Inpe monitora o desmatamento na região, foram 407.675 km² de floresta devastados em toda a Amazônia Legal; segundo o instituto, em 2004 as taxas começam a cair, com a segunda menor taxa da série histórica (5.012 km²) em 2014
O número corresponde a quase 130 mil Maracanãs ou a pouco mais que o território do Estado de Sergipe (21,9 mil km²); de 1988 a 2014, desde que o Inpe monitora o desmatamento na região, foram 407.675 km² de floresta devastados em toda a Amazônia Legal; segundo o instituto, em 2004 as taxas começam a cair, com a segunda menor taxa da série histórica (5.012 km²) em 2014 (Foto: Leonardo Lucena)


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Maranhão 247 – Um levantamento divulgado no Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal (Prodes), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), aponta que 24.195 quilômetros quadrados (km²) de Floresta Amazônica foram desmatados no Maranhão nos últimos 26 anos. O número corresponde a quase 130 mil Maracanãs.

De 1988 a 2014, desde que o projeto monitora o desmatamento na região, foram 407.675 km² de floresta devastados em toda a Amazônia Legal. No período, o Maranhão fica em quarto lugar no ranking, atrás de Mato Grosso (138.316 km²), Pará (137.981 km²) e Rondônia (55.455 km²).

O tecnologista do Programa de Monitoramento de Queimadas da Divisão de Processamento de Imagens Programa Amazônia, ligado ao Inpe, Luis Eduardo Maurano, reforçou que os 24.195 km² desmatados no Maranhão equivalem a pouco mais que o território do Estado de Sergipe, que possui 21,9 mil km².

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"Os dados são obtidos através da interpretação de imagens do satélite americano Landsat, considerando os dados de desmatamento gerados pelo Prodes, que fornece a taxa de desmatamento na Amazônia Legal", afirmou ele ao G1.

"O Prodes é operado pelo Inpe desde 1988 para estimar a taxa anual do desmatamento por corte raso, quando ocorre a retirada total da cobertura florestal. O Prodes identifica áreas de corte raso maiores que 6,25 hectares. Não registra as derrubadas parciais da floresta resultantes de queimadas e de extração seletiva de madeira", acrescentou.

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Apesar do número assustados, é possível identificar uma queda no índice de desmatamento no Maranhão após 2008 (1.271 km²), com um único pico em 2013 (403 km²). Em 2014, foram 257 km² destruídos no Estado. Os dados referentes a 2015 serão divulgados somente no próximo mês de dezembro. "Na realidade as taxas começaram a declinar em 2004. Na Amazônia Legal, em 2014, tivemos a segunda menor taxa da série histórica (5.012 km²)", disse Maurano.

Segundo o tecnologista, a queda só foi possível após o aumento do rigor nas fiscalizações e ações de combate à extração ilegal de madeira por parte do governo federal, em especial do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

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“Em 2004, foi instituído pelo governo federal o Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAM), que representou um avanço nas questões relacionadas à prevenção e combate ao desmatamento. Muito da queda pós-2004 se deu em virtude deste plano, onde a fiscalização, principalmente do Ibama, teve e tem papel preponderante”, complementou.

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