MA consegue amenizar efeitos da crise econômica
A avaliação é do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), que apresentou dados da Conjuntura Econômica do Estado no último trimestre; o reajuste concedido aos servidores públicos do governo estadual, que garantiu a injeção de R$ 440 milhões na economia, contribuiu para que o Maranhão atenuasse os efeitos de retração do PIB, índice que mede os valores de todos os bens e serviços produzidos; o desempenho do Maranhão vai na contramão da realidade da crise com proporções internacionais; segundo a entidade, os investimentos feitos pelo executivo pode ser visto na geração de empregos formais, que atingiu 8.614 empregos no quadrimestre junho a setembro, dos quais cerca de 4.629 no setor de construção civil

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
Maranhão 247 - O reajuste concedido aos servidores públicos do Governo do Estado, que garantiu a injeção de R$ 440 milhões na economia, contribuiu para que o Maranhão atenuasse os efeitos de retração do Produto Interno Bruto (PIB), índice que mede os valores de todos os bens e serviços produzidos. O desempenho positivo do Maranhão vai na contramão da realidade da crise com proporções internacionais.
A avaliação é do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), que apresentou dados da Conjuntura Econômica do Estado no último trimestre. “A elevação dos gastos com o funcionalismo público estadual, fruto da ampliação do quadro e realinhamento salarial do funcionalismo e a aceleração das obras rodoviárias no Estado funcionam como importantes fatores contracíclicos, que atenuam a contração do PIB Estadual”, disse o presidente do Instituto, Felipe de Holanda.
Segundo ele, a importância dos investimentos feitos pelo Governo do Estado pode ser vista na geração de empregos formais, que atingiu 8.614 empregos no quadrimestre junho a setembro, dos quais cerca de 4.629 no setor de construção civil.
Um exemplo da combinação do quadro externo desfavorável de queda nas cotações das commodities de janeiro a setembro deste ano foi a interferência na produção de Alumínio e Minério de Ferro no Estado. “O agravamento do ambiente macroeconômico a partir da elevação da inflação e da taxa de juros básica da economia apresentou efeitos sobre os rendimentos reais dos maranhenses. Assim, a ação do Governo do Estado tem contribuído de forma decisiva para atenuar os efeitos da perversa combinação da recessão nacional e do fim do superciclo da commodities”,diz Holanda.
Outra avaliação sobre o desempenho da economia maranhense, em contraposição ao cenário de crise de proporções internacionais é a avaliação de um dos mais importantes jornais sobre o assunto, o inglês Financial Times. Segundo o Jornal, o Governo do Maranhão garantiu a economia “R$ 68 milhões com gastos desnecessários, além de combater a corrupção e o excesso com gastos públicos”.
O governador do Maranhão, Flávio Dino, estima um investimento de R$ 1,5 bilhão no estado em 2016. O chefe do executivo estadual considera projetos privados em execução ou planejados para os próximos anos, que devem somar R$ 1 bilhão no próximo ano e mais R$ 500 milhões em obras de infraestrutura do governo estadual, como estradas e escolas, financiadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Segundo reportagem do jornal Valor Econômico (veja aqui), metade dos investimentos privados virá do Programa de Investimento em Logística (PIL) 2015¬2018, do governo federal, que prevê a concessão de duas novas áreas para construção de dois terminais no Porto de Itaqui, em São Luís.
O processo licitatório está prevista para até o final de 2016. As novas concessões vão se somar ao Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), que começou a operar comercialmente no segundo trimestre. O Tegram é o principal responsável pelo aumento da movimentação de cargas no porto de Itaqui, que deve bater o recorde de 20 milhões de toneladas em 2015. "Com isso, ele se consolida como o principal porto do Arco Norte", afirmou Flávio Dino.
Confiança do Empresariado
O Imesc avaliou o Índice de Confiança do Empresário Industrial – ICEI, que serve como indicador do desempenho econômico da indústria no Estado. Segundo o instituto, expectativas dos empresários para a indústria, não é determinante para a trajetória do PIB estadual, visto que este também leva em consideração o desempenho dos setores da Agropecuária e dos Serviços.
*Com informações do governo estadual
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247