Lula: “Bolsonaro não está com medo da urna eletrônica, está com medo da urna humana, que vai tirar ele de lá em outubro”
Em seu último ato no Nordeste, na cidade de São Cristóvão, Sergipe, ex-presidente disse ainda que “não queremos a faixa dele, mas do povo brasileiro”

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247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez na noite deste sábado (18) o último discurso de sua viagem pelo Nordeste, na cidade de São Cristóvão, interior de Sergipe, depois de ter passado pela capital Aracaju e ainda Natal (RN) e Maceió (AL).
Num ato em defesa da cultura, feito numa praça, com a presença dos moradores da cidade, Lula encerrou a viagem em ritmo de música e otimismo sobre sua volta à presidência. Sobre o tema do evento, foi assertivo ao dizer que “um país sem cultura é um país sem soberania”.
“Um país que não tem cultura é um país pobre, triste, que não se manifesta. Porque é através da manifestação cultural que a gente mostra quem a gente é. E Bolsonaro acabou com o Ministério da Cultura, porque a ignorância dele não permite entender isso”, disse.
O ex-presidente e pré-candidato fez críticas à programação da televisão brasileira e anunciou que pretende “transformar a cultura em uma indústria cultural, mas também uma indústria econômica, porque ela pode gerar milhares de empregos”.
Ao chegar no tema da disputa presidencial - “não podemos falar de eleição, mas todo mundo sabe que vai ter eleição", introduziu -, o petista lembrou das críticas de Bolsonaro à urna eletrônica e lembrou que ele sempre se elegeu deputado federal através dela, em todos os mandatos, e depois presidente em 2018. “E agora está se borrando de medo da urna eletrônica”.
“A urna eletrônica é um pretexto. Bolsonaro não está com medo da urna eletrônica, está com medo é da urna humana, que vai votar e tirar ele de lá em outubro. E ele quer melar: ‘ah, só Deus me tira daqui’. A gente aprende desde pequeno que o povo é a voz de Deus. Se o povo é a voz de Deus, é o povo que vai tirar ele de lá do mesmo jeito que colocou”, declarou o ex-presidente.
“E a imprensa fica alimentando. ‘Vai ter golpe, vai ter golpe’. Vai ter um golpe. O povo - homens e mulheres deste país - vão dar um golpe democraticamente e vão derrotar o presidente da República e eleger alguém civilizado, que goste de democracia”, continuou.
Lula disse ainda que, “se ele não quiser entregar a faixa, o próprio povo vai entregar a faixa para o próximo presidente da República”.
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