Lobato critica a "sarneyzação" da campanha

"Este tipo de debate empobrece a disputa. Só interessa à mediocridade política", diz o blogueiro Robert Lobato; "O que o povo exige é “maranhensezação” da campanha"

"Este tipo de debate empobrece a disputa. Só interessa à mediocridade política", diz o blogueiro Robert Lobato; "O que o povo exige é “maranhensezação” da campanha"
"Este tipo de debate empobrece a disputa. Só interessa à mediocridade política", diz o blogueiro Robert Lobato; "O que o povo exige é “maranhensezação” da campanha" (Foto: Leonardo Attuch)


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MARANHÃO 247 - O blogueiro Robert Lobato denuncia: em vez de discutir o Maranhão, a campanha eleitoral que se aproxima debate a figura de José Sarney. Leia abaixo:

Eleições 2014: a “sarneyzação” da campanha

Toda eleição é a mesma coisa nesta “terra onde canta o sabiá”.

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Ao invés de mostrar algo mais concreto em termos de propostas para superação daquilo que chamam de “domínio da oligarquia”, a oposição prefere recorrer à “sarneyzação” do processo eleitoral.

A novidade em 2014 fica por conta de levar essa “sarneyzação” da campanha maranhense para uma dimensão, digamos, mais nacional, daí toda uma sofisticada articulação entre setores aborígenes da imprensa com a grande mídia nacional.

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Só que o senador José Sarney não é candidato a governador ou a qualquer cargo eletivo no Maranhão. E mais: o candidato do grupo sequer tem o DNA do clã nas entranhas.

Então, por que “sarneyzar” a eleição?

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Simples: é preciso ter um discurso, algo que ‘toque’ o eleitor. A oposição entende que esse discurso é o do “antissarneysismo”.

Pode parecer meio porralouquice a estratégia, mas parecem que vão insistir nela.

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Não é por acaso que tentam a todo custo colar o Sarney na imagem do pré-candidato do PMDB, Luis Fernando.

Ora, o Maranhão inteiro sabe que o comandante da Sinfra é aliado e apoiado pelo grupo Sarney. O que não será possível é transformá-lo em um “Sarney”, posto que de fato ele não é.

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Luis Fernando tem brilho próprio. É aliado, mas não é capacho. Impõe um respeito que não permite a terceiros confundi-lo como um simples ‘faz tudo”. Quem o conhece sabe do que estou falando.

O mesmo ocorre em relação ao seu principal adversário.

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Não é prudente afirmar que um Humberto Coutinho, mesmo um José Reinaldo, Márcio Jerry, só para citar estes três – são os “donos” de Flávio Dino ou que o comunista será refém do mandonismo deles caso seja eleito governador do Maranhão.

Este tipo de debate empobrece a disputa. Só interessa à mediocridade política.

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O que importa é saber sobre o plano de governo que os candidatos têm para o estado; quem é mais competente para elevar o Maranhão a um novo patamar de desenvolvimento socioeconômico.

O povo não está nem aí para a “sarneyzação” ou “dinização” da eleição de governador.

O que o povo exige é “maranhensezação” da campanha.

Ao menos uma vez…

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