Legista diz que miliciano Adriano da Nóbrega foi baleado a pelo menos um metro e meio de distância

Em coletiva, o legista Alexandre Silva, o diretor do IML, Mário Câmara, e Elson Jefferson Neves da Silva, diretor geral do DPT-BA, deram detalhes sobre o estado no qual o corpo de Adriano da Nóbrega chegou ao Instituto Médico-Legal de Alagoinhas

Adriano Magalhães da Nóbrega
Adriano Magalhães da Nóbrega (Foto: Reprodução)


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247 - O médico legista Alexandre Silva, responsável pela autópsia do corpo de Adriano da Nóbrega, miliciano chefe do Escritório do Crime morto na Bahia em operação policial, afirmou que Adriano foi baleado a pelo menos um metro e meio de distância.

De acordo com detalhes divulgados na sede do Departamento de Polícia Técnica (DPT), em Salvador na tarde de sexta-feira (14), o corpo do miliciano chegou ao Instituto Médico-Legal de Alagoinhas com os dois pulmões destruídos e o coração dilacerado.

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Em coletiva, o legista, o diretor do IML, Mário Câmara, e Elson Jefferson Neves da Silva, diretor geral do DPT-BA deram detalhes sobre o estado do cadáver. 

Silva explicou que foram dois disparos, um deles "passou por baixo do peito, saiu rasgando o pescoço, e entrou na submandibular. Eu encontrei o projétil na região do pescoço". Já o segundo tiro "foi na região da clavícula. Esse aqui entrou e saiu nas escápulas. Essas foram as lesões provocadas por armas de fogo".

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Os peritos disseram que os disparos não podem ter sido feitos a menos de um metro e meio de distância. "Se você pega um fuzil calibre 762, por exemplo, bota perto da mandíbula, vai ter mandíbula para tudo que é lugar. Assistam ao assassinato de John Kennedy, explodiu a cabeça dele, isso o sujeito [o assassino] lá longe", disse Mário, diretor do IML.

Sobre a lesão "cortocontusa" na testa - corte como se tivesse recebido uma coronhada ou cotovelada - Câmara disse que o machucado foi feito antes de Adriano morrer. "Foi de forma passiva ou ativa? Não sei. Isso foi antes dele morrer. Ele bateu, provavelmente, em alguma quina".

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De acordo com os peritos, ainda não é possível calcular a distância exata na qual foi feito o disparo que matou Adriano da Nóbrega.

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